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20/04/2004
-
12h25
da Folha Online
As versões 2.4 e 2.6 do kernel do Linux --o coração do sistema operacional de código aberto, que é representado por um pingüim-- não possuem nenhum código que pertença à SCO.
É o que afirma a Open Source Risk Management (OSRM), uma nova empresa dedicada exclusivamente a conferir se o sistema de código aberto viola os direitos autorais de outras empresas.
"Depois de um rigoroso exame, que levou seis meses para ser concluído, a OSRM não encontrou violações de direitos autorais nas versões 2.4 e 2.6 do kernel do sistema operacional", disse Egger. As duas versões estão entre as mais usadas, de acordo com reportagem da agência de notícias Reuters.
A OSRM foi criada pelo advogado e investidor Daniel Egger e pretende oferecer seguros para grandes distribuidores e usuários do Linux. Essas empresas são acusadas pela SCO de usar --ilegalmente-- o sistema de código aberto.
A SCO afirma que o código-fonte de seu sistema operacional, o Unix, foi usado para construir partes do Linux. Até o momento, a empresa ainda não conseguiu provar que o sistema do pingüim copiou pedaços do Unix.
A companhia processa a IBM e afirma que a companhia usou partes do Unix para impulsionar a adoção do Linux nas empresas. A SCO ainda processou a AutoZone, revendedora de autopeças dos Estados Unidos, e a montadora DaimlerChrysler.
Cerca de outros 1.500 empresas usuárias de Linux receberam cartas com ameaças da SCO. A companhia afirma que vai processar as empresas caso elas se recusem a pagar para legalizar o sistema operacional.
A OSRM pretende dar proteção judicial a essas empresas. Nos próximos dois meses, a companhia vai oferecer seguros de acordo com o valor estimado dos processos. Para um processo judicial com custo de US$ 1 milhão, por exemplo, o valor da proteção será de US$ 30 mil.
Com Reuters
Linux não viola direitos autorais da SCO, diz empresa
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As versões 2.4 e 2.6 do kernel do Linux --o coração do sistema operacional de código aberto, que é representado por um pingüim-- não possuem nenhum código que pertença à SCO.
É o que afirma a Open Source Risk Management (OSRM), uma nova empresa dedicada exclusivamente a conferir se o sistema de código aberto viola os direitos autorais de outras empresas.
"Depois de um rigoroso exame, que levou seis meses para ser concluído, a OSRM não encontrou violações de direitos autorais nas versões 2.4 e 2.6 do kernel do sistema operacional", disse Egger. As duas versões estão entre as mais usadas, de acordo com reportagem da agência de notícias Reuters.
A OSRM foi criada pelo advogado e investidor Daniel Egger e pretende oferecer seguros para grandes distribuidores e usuários do Linux. Essas empresas são acusadas pela SCO de usar --ilegalmente-- o sistema de código aberto.
A SCO afirma que o código-fonte de seu sistema operacional, o Unix, foi usado para construir partes do Linux. Até o momento, a empresa ainda não conseguiu provar que o sistema do pingüim copiou pedaços do Unix.
A companhia processa a IBM e afirma que a companhia usou partes do Unix para impulsionar a adoção do Linux nas empresas. A SCO ainda processou a AutoZone, revendedora de autopeças dos Estados Unidos, e a montadora DaimlerChrysler.
Cerca de outros 1.500 empresas usuárias de Linux receberam cartas com ameaças da SCO. A companhia afirma que vai processar as empresas caso elas se recusem a pagar para legalizar o sistema operacional.
A OSRM pretende dar proteção judicial a essas empresas. Nos próximos dois meses, a companhia vai oferecer seguros de acordo com o valor estimado dos processos. Para um processo judicial com custo de US$ 1 milhão, por exemplo, o valor da proteção será de US$ 30 mil.
Com Reuters
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