Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
28/04/2004 - 10h17

Netscape volta a desenvolver softs e lança programa de busca

Publicidade

da Folha de S.Paulo

Após passar vários anos sem lançar um software exclusivo (o navegador Netscape 7 era derivado de outro programa), a Netscape, que já foi a maior concorrente da Microsoft no mercado de navegadores, mas acabou esmagada pela rival, começou a distribuir um novo produto. Ao contrário do que seu nome pode sugerir, o Netscape Desktop Navigator não é um navegador tradicional, mas um soft de pesquisa integrado ao buscador Google.

O programa, que é gratuito e pode ser copiado em navigator.netscape.com/preview/ (224 Kbytes), traz nove opções de pesquisa, mas várias delas, como a Movie Showtimes --horários de sessões de cinema--, só têm relevância nos Estados Unidos. Para os internautas brasileiros, os itens úteis são o News (para pesquisar notícias), o Yellow Pages (para encontrar empresas), o White Pages (para buscar endereços e telefones) e o Maps & Directions, que exibe mapas.

Dependendo do tipo de pesquisa que você realizar, o Netscape Desktop Navigator exibirá os resultados abrindo uma janela do navegador instalado no seu micro, o que não é bom. O programa deveria ser auto-suficiente.

Além disso, a busca por mapas é limitada aos Estados Unidos --algo difícil de justificar, uma vez que o site usado para fazer a pesquisa (Mapquest.com) cobre dezenas de outros países.

De modo geral, o programa é fraco, bem inferior a concorrentes como o Copernic, por exemplo (www.copernic.com), mas a volta da Netscape ao desenvolvimento de programas é relevante.

Em 1994, a empresa controlava 87% do mercado de navegadores. Após uma ofensiva da Microsoft, que passou a embutir o Internet Explorer no sistema operacional Windows, presente em mais de 90% dos PCs, a Netscape viu sua parcela de mercado cair para 2,5% no ano passado.

O caso levou o governo dos EUA a processar a Microsoft por concorrência desleal, mas a empresa de Bill Gates conseguiu fazer acordos judiciais.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página