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05/05/2004
-
08h59
da Folha de S.Paulo
A reportagem testou, com exclusividade, o Gmail (gmail.google.com), serviço de webmail --e-mail gratuito controlado via internet-- que será lançado nas próximas semanas pelos criadores do buscador Google (www.google.com.br).
Além da capacidade para armazenamento de mensagens, que será de 1 Gbyte (o suficiente para até 100 mil e-mails, 500 vezes mais do que o permitido pelo serviço Hotmail, da Microsoft), o Gmail tem chamado a atenção porque seus criadores pretendem exibir anúncios relacionados ao conteúdo dos e-mails de cada usuário.
Isso significa que os computadores do Google teriam de ler os e-mails, o que é considerado uma invasão de privacidade por ONGs internacionais e por um parlamentar norte-americano.
Nos testes realizados pela reportagem, o sistema de anúncios personalizados não estava em operação. Além disso, ao contrário de outros webmails, o Gmail não pediu dados pessoais (endereço, telefone etc.) no cadastro do usuário. Outra vantagem foi que o Gmail não acrescentou um rodapé publicitário ao texto das mensagens --isso é feito pelo Hotmail e pelo Yahoo!.
O Gmail não funcionou com o navegador Opera --mas aceita o Internet Explorer, o Netscape, o Mozilla e o Firefox.
Além da capacidade de 1 Gbyte, os principais diferenciais do Gmail são a ferramenta de busca, as pastas lógicas e os atalhos de teclado. Bastante eficiente, a busca permite localizar e-mails de acordo com palavras-chave contidas neles. Um defeito é que ela não busca o conteúdo de arquivos anexados a mensagens, mesmo que eles sejam simples textos.
As pastas lógicas copiam um recurso presente no programa de e-mail Outlook 2003, da Microsoft. Elas funcionam assim: em vez de arquivar suas mensagens em várias pastas (Faculdade, Festas, Piadas etc.), você simplesmente atribui rótulos aos e-mails, que ficam todos em uma pasta só.
Como cada e-mail pode ter mais de um rótulo, o recurso soluciona um problema clássico do correio eletrônico: o conflito de temas. Por exemplo: se você receber uma mensagem que traz uma piada e fala sobre uma festa na sua faculdade, vai arquivá-la na pasta Faculdade, na pasta Festas ou na pasta Piadas?
Com o recurso de pastas lógicas, bastaria atribuir três rótulos a essa mensagem. Na hora de procurá-la, basta selecionar um dos rótulos no mecanismo de busca.
Os atalhos de teclado agilizam o uso do Gmail, pois permitem controlar todas as principais funções do serviço (criar, responder e encaminhar e-mails, por exemplo) sem recorrer ao mouse --basta apertar certas teclas.
Nos testes realizados com uma conexão de banda larga (alta velocidade), os atalhos de teclado tornaram o Gmail quase tão rápido quanto um programa de e-mail comum, ou seja, muito mais veloz do que o Hotmail e o Yahoo!.
Cabe notar que o Gmail poderá perder velocidade quando tiver muitos usuários (isso poderá causar congestionamentos). Além disso, os atalhos de teclado exigem que o navegador execute comandos do tipo ActiveX. Como eles são perigosos, a exigência pode reduzir a segurança do micro.
Rápido, serviço de e-mail do Google traz busca de e-mails
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A reportagem testou, com exclusividade, o Gmail (gmail.google.com), serviço de webmail --e-mail gratuito controlado via internet-- que será lançado nas próximas semanas pelos criadores do buscador Google (www.google.com.br).
Além da capacidade para armazenamento de mensagens, que será de 1 Gbyte (o suficiente para até 100 mil e-mails, 500 vezes mais do que o permitido pelo serviço Hotmail, da Microsoft), o Gmail tem chamado a atenção porque seus criadores pretendem exibir anúncios relacionados ao conteúdo dos e-mails de cada usuário.
Isso significa que os computadores do Google teriam de ler os e-mails, o que é considerado uma invasão de privacidade por ONGs internacionais e por um parlamentar norte-americano.
Nos testes realizados pela reportagem, o sistema de anúncios personalizados não estava em operação. Além disso, ao contrário de outros webmails, o Gmail não pediu dados pessoais (endereço, telefone etc.) no cadastro do usuário. Outra vantagem foi que o Gmail não acrescentou um rodapé publicitário ao texto das mensagens --isso é feito pelo Hotmail e pelo Yahoo!.
O Gmail não funcionou com o navegador Opera --mas aceita o Internet Explorer, o Netscape, o Mozilla e o Firefox.
Além da capacidade de 1 Gbyte, os principais diferenciais do Gmail são a ferramenta de busca, as pastas lógicas e os atalhos de teclado. Bastante eficiente, a busca permite localizar e-mails de acordo com palavras-chave contidas neles. Um defeito é que ela não busca o conteúdo de arquivos anexados a mensagens, mesmo que eles sejam simples textos.
As pastas lógicas copiam um recurso presente no programa de e-mail Outlook 2003, da Microsoft. Elas funcionam assim: em vez de arquivar suas mensagens em várias pastas (Faculdade, Festas, Piadas etc.), você simplesmente atribui rótulos aos e-mails, que ficam todos em uma pasta só.
Como cada e-mail pode ter mais de um rótulo, o recurso soluciona um problema clássico do correio eletrônico: o conflito de temas. Por exemplo: se você receber uma mensagem que traz uma piada e fala sobre uma festa na sua faculdade, vai arquivá-la na pasta Faculdade, na pasta Festas ou na pasta Piadas?
Com o recurso de pastas lógicas, bastaria atribuir três rótulos a essa mensagem. Na hora de procurá-la, basta selecionar um dos rótulos no mecanismo de busca.
Os atalhos de teclado agilizam o uso do Gmail, pois permitem controlar todas as principais funções do serviço (criar, responder e encaminhar e-mails, por exemplo) sem recorrer ao mouse --basta apertar certas teclas.
Nos testes realizados com uma conexão de banda larga (alta velocidade), os atalhos de teclado tornaram o Gmail quase tão rápido quanto um programa de e-mail comum, ou seja, muito mais veloz do que o Hotmail e o Yahoo!.
Cabe notar que o Gmail poderá perder velocidade quando tiver muitos usuários (isso poderá causar congestionamentos). Além disso, os atalhos de teclado exigem que o navegador execute comandos do tipo ActiveX. Como eles são perigosos, a exigência pode reduzir a segurança do micro.
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