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12/05/2004 - 09h29

Visão ganha tela 3D e reconhecimento facial

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da Folha de S.Paulo

Se você pensa que telas tridimensionais são sinônimo de dor de cabeça --literal e provocada pelo uso obrigatório de óculos especiais-- e só interessam a engenheiros e arquitetos, pode estar enganado.

O laptop Sharp Actius RD3D, que foi lançado no final do ano passado no exterior, exibe gráficos com profundidade e volume sem exigir o uso de óculos especiais. Para conseguir esse efeito, o Actius usa duas telas que se sobrepõem e dividem entre si a tarefa de desenhar as imagens. Isso resulta no efeito de estereoscopia, ou seja, de visão tridimensional.

O resultado, exibido em 2003 numa demonstração realizada com um protótipo do sistema na feira de informática CeBIT, na Alemanha, é bastante convincente: as imagens parecem saltar da tela. O único porém é que você precisa ficar bem em frente ao visor (mexer a cabeça alguns centímetros para os lados estraga a ilusão tridimensional).

Software

O Actius, que tem processador Pentium 4 de 2,8 GHz, aceita todos os programas compatíveis com o sistema operacional Windows (a conversão das telas para o modo 3D é automática), mas evidentemente se beneficia de softwares cujos gráficos são desenhados em perspectiva --jogos e programas de desenho, por exemplo. O usuário também recebe um soft que permite converter fotografias em imagens 3D.

A Sharp pretende incluir a nova tecnologia (www.sharp3d.com) em diversos aparelhos, como telefones celulares e monitores de computador. O notebook, que não tem data de lançamento no Brasil, custa US$ 3.299 nos Estados Unidos.

Mais recentemente, a NEC lançou no Japão outro laptop com tela capaz de exibir gráficos tridimensionais. Seu funcionamento (www.i4u.com/japanreleases/nec3d.htm) é similar ao do aparelho da Sharp, mas a máquina da NEC traz como diferenciais uma cópia do game Final Fantasy e um sistema de som exclusivo (os sons do portátil são gerados pela própria tela, dispensando a inclusão de alto-falantes no laptop).

Câmeras

As prosaicas webcams (câmeras que transmitem vídeo via internet) também já levaram ao micro, ainda que de maneira rudimentar, uma inovação sensorial relevante: o reconhecimento facial.

A Logitech Orbit tem um braço articulado e uma lente móvel que se mexem para acompanhar a movimentação do rosto do usuário em frente ao micro. Isso significa que você não precisa se inclinar em direção à tela nem ficar estático.
 

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