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06/07/2004
-
12h37
da Folha Online
A última versão do vírus Bagle --identificada neste fim de semana e que oferece risco médio aos usuários, de acordo com as empresas de segurança-- pode facilitar o surgimento de novas pragas digitais.
Além de contaminar os computadores e se espalhar para milhares de outros usuários pela web, o Bagle.AD contém uma cópia de seu código-fonte. Esse código pode ser usado por outros programadores para criar novos vírus.
Segundo Mikko Hypponen, diretor da empresa de pesquisas antivírus F-Secure, o código-fonte é verdadeiro e foi escrito em assembler, uma linguagem de programação dominada apenas por programadores experientes.
"A maioria das pragas que chegam por e-mail são escritas em C, ou com uma parte de assembler. Não existem muitas pessoas hoje em dia capazes de programar tão bem em assembler, o que leva a crer que o autor desse vírus é um profissional", afirmou Hypponen ao site "CNET News.com" (news.com.com).
Para o especialista, porém, não é preciso grandes conhecimentos técnicos para reutilizar o código-fonte do Bagle.AD e criar novos vírus. Segundo ele, os administradores de Windows podem ter um verão "atarefado". O Bagle não atinge outros sistemas operacionais.
Rapidez
O Bagle.AD foi identificado no domingo e começou a se espalhar rapidamente, de acordo com a McAfee --que tem produtos para a proteção do PC. A praga virtual procura por listas de e-mails no micro contaminado e se espalha para outras pessoas.
Ele usa um mecanismo próprio para construir mensagens e se enviar para mais internautas. Além disso, o Bagle.AD se copia para pastas compartilhadas de programas como o Kazaa, Bearhsare e Limewire, entre outros. O objetivo é usar as redes de troca de arquivos para infectar mais máquinas.
Uma vez que a praga eletrônica se instala, ela procura fechar os programas antivírus e abre uma porta no computador da vítima, que permite que hackers controlem o equipamento a distância.
Especial
Segurança: defenda-se de vírus, hackers e espiões digitais
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Nova versão do Bagle pode dar origem a mais vírus
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A última versão do vírus Bagle --identificada neste fim de semana e que oferece risco médio aos usuários, de acordo com as empresas de segurança-- pode facilitar o surgimento de novas pragas digitais.
Além de contaminar os computadores e se espalhar para milhares de outros usuários pela web, o Bagle.AD contém uma cópia de seu código-fonte. Esse código pode ser usado por outros programadores para criar novos vírus.
Segundo Mikko Hypponen, diretor da empresa de pesquisas antivírus F-Secure, o código-fonte é verdadeiro e foi escrito em assembler, uma linguagem de programação dominada apenas por programadores experientes.
"A maioria das pragas que chegam por e-mail são escritas em C, ou com uma parte de assembler. Não existem muitas pessoas hoje em dia capazes de programar tão bem em assembler, o que leva a crer que o autor desse vírus é um profissional", afirmou Hypponen ao site "CNET News.com" (news.com.com).
Para o especialista, porém, não é preciso grandes conhecimentos técnicos para reutilizar o código-fonte do Bagle.AD e criar novos vírus. Segundo ele, os administradores de Windows podem ter um verão "atarefado". O Bagle não atinge outros sistemas operacionais.
Rapidez
O Bagle.AD foi identificado no domingo e começou a se espalhar rapidamente, de acordo com a McAfee --que tem produtos para a proteção do PC. A praga virtual procura por listas de e-mails no micro contaminado e se espalha para outras pessoas.
Ele usa um mecanismo próprio para construir mensagens e se enviar para mais internautas. Além disso, o Bagle.AD se copia para pastas compartilhadas de programas como o Kazaa, Bearhsare e Limewire, entre outros. O objetivo é usar as redes de troca de arquivos para infectar mais máquinas.
Uma vez que a praga eletrônica se instala, ela procura fechar os programas antivírus e abre uma porta no computador da vítima, que permite que hackers controlem o equipamento a distância.
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