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06/08/2004
-
11h57
da Folha Online
A Nasa está aumentando seu poder de processamento de dados para retomar as missões com ônibus espaciais, depois do desastre com o Columbia em 2003. Para isso, a agência espacial norte-americana vai comprar um dos maiores supercomputadores equipados com o Linux, sistema operacional de código aberto, já produzido.
A máquina, batizada de Projeto Columbia, será construída por duas gigantes da informática: a Silicon Graphics e a Intel. O supercomputador terá 10.240 processadores Itanium 2 e poderá armazenar até 500 terabytes de informação --o equivalente ao conteúdo de 800 mil CDs.
A nova máquina vai aumentar a capacidade de computação da Nasa em dez vezes e será usado para testar modelos de missões de vôo, pesquisas de clima e engenharia aeroespacial.
Segundo a Nasa, o supercomputador ajudará a tapar os buracos em suas limitações de processamento, que ficaram mais evidentes depois do desastre com o ônibus espacial Columbia, quando sete astronautas morreram.
"Ele vai ajudar a Nasa a atender as necessidades de missão crítica para retomar os vôos. Ao mesmo tempo, estamos construindo uma base sólida para a exploração espacial e nossas missões futuras", disse Sean O'Keefe, administrador da Nasa, ao site da "BBC" (news.bbc.co.uk).
Análise de cenários
O aumento no poder de processamento significa que os pesquisadores da Nasa agora podem fazer muito mais estudos para planejar missões. A memória do supercomputador permite, por exemplo, que um grande problema ou diversos cenários sejam analisados simultaneamente.
"À medida que você tem mais poder de processamento, você pode fazer duas coisas: você pode simular mais eventos e analisar diversos cenários, para saber o que pode acontecer em determinadas circunstâncias", disse Richard Dracott, da divisão de plataformas corporativas da Intel.
"Estudar os efeitos do campo gravitacional será certamente algo que será realizado muito mais rápido e com um grau de precisão maior", afirmou ele.
O Projeto Columbia terá 20 nós --cada nó traz um conjunto de processadores. O primeiro deles será chamado de Kalpana, em homenagem à Kalpana Chawna, que fazia parte do grupo de sete astronautas que morreu no acidente com a Columbia. Os outros nós deverão chegar à Nasa até o fim do ano. O sistema custou US$ 160 milhões.
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Nasa compra supercomputador para retomar vôos ao espaço
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A máquina, batizada de Projeto Columbia, será construída por duas gigantes da informática: a Silicon Graphics e a Intel. O supercomputador terá 10.240 processadores Itanium 2 e poderá armazenar até 500 terabytes de informação --o equivalente ao conteúdo de 800 mil CDs.
A nova máquina vai aumentar a capacidade de computação da Nasa em dez vezes e será usado para testar modelos de missões de vôo, pesquisas de clima e engenharia aeroespacial.
Segundo a Nasa, o supercomputador ajudará a tapar os buracos em suas limitações de processamento, que ficaram mais evidentes depois do desastre com o ônibus espacial Columbia, quando sete astronautas morreram.
"Ele vai ajudar a Nasa a atender as necessidades de missão crítica para retomar os vôos. Ao mesmo tempo, estamos construindo uma base sólida para a exploração espacial e nossas missões futuras", disse Sean O'Keefe, administrador da Nasa, ao site da "BBC" (news.bbc.co.uk).
Análise de cenários
O aumento no poder de processamento significa que os pesquisadores da Nasa agora podem fazer muito mais estudos para planejar missões. A memória do supercomputador permite, por exemplo, que um grande problema ou diversos cenários sejam analisados simultaneamente.
"À medida que você tem mais poder de processamento, você pode fazer duas coisas: você pode simular mais eventos e analisar diversos cenários, para saber o que pode acontecer em determinadas circunstâncias", disse Richard Dracott, da divisão de plataformas corporativas da Intel.
"Estudar os efeitos do campo gravitacional será certamente algo que será realizado muito mais rápido e com um grau de precisão maior", afirmou ele.
O Projeto Columbia terá 20 nós --cada nó traz um conjunto de processadores. O primeiro deles será chamado de Kalpana, em homenagem à Kalpana Chawna, que fazia parte do grupo de sete astronautas que morreu no acidente com a Columbia. Os outros nós deverão chegar à Nasa até o fim do ano. O sistema custou US$ 160 milhões.
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