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11/08/2004
-
10h00
da Folha de S.Paulo
Os fabricantes de produtos eletrônicos estão desenvolvendo tocadores portáteis que, além de músicas, também reproduzem vídeos. Menores do que um livro, esses aparelhos têm capacidade para até 80 horas de vídeo, que é exibido em telas de cristal líquido com até 3,5 polegadas. Os usuários podem gravar programas da TV, baixá-los da internet ou copiá-los de filmadoras.
Um dos tocadores mais sofisticados é o Archos AV420 (www.archos.com), que também pode funcionar como um videocassete, gravando automaticamente programas de televisão.
Nos Estados Unidos, o AV420 custa US$ 549,95. Já o RCA Lyra A/V Jukebox (www.rca.com) custa US$ 449,99 --US$ 50 a mais do que a versão mais cara do portátil iPod, que só toca músicas.
Com fabricantes como Samsung e Sanyo preparando seus próprios modelos, o mercado norte-americano poderá oferecer várias opções de tocador portátil de vídeo até o final do ano.
"Nós consideramos o vídeo uma progressão natural do MP3 [formato de áudio usado nos aparelhos portáteis]", afirma o diretor da Archos, Brad Wallace. Mas analistas são menos otimistas em relação à nova categoria de produtos.
"Como produto de massa, acho que [os tocadores de vídeo] não serão bem-sucedidos", acredita Paul O'Donovan, do instituto Gartner. "É uma tecnologia muito boa, muito inteligente, mas isso não garante que tenha mercado."
Para Mark McGuire, também do Gartner, o preço dos reprodutores de vídeo é alto demais, principalmente considerando que outros aparelhos, como toca-DVDs portáteis e notebooks, oferecem telas maiores e menos dificuldades técnicas.
Segundo O'Donovan, em 2008 os usuários norte-americanos deverão comprar 25 milhões de toca-MP3 portáteis, mas apenas 2 milhões de tocadores de vídeo. Diferentemente da música, o vídeo exige atenção e não pode ser desfrutado enquanto o usuário dirige um carro, se exercita ou anda na rua.
Delunte Lewis, vendedor da loja de eletrônicos Best Buy em Washington, diz que os aparelhos da Archos e da RCA têm atraído pessoas que passam muito tempo no transporte público, mas não estão vendendo bem.
Como tudo no mercado de informática, o setor de tocadores de vídeo se divide em dois campos: um capitaneado pela Microsoft e outro com as demais empresas. Os portáteis baseados na tecnologia da Microsoft, que se chamarão Portable Media Centers, ainda não foram lançados. Além da Samsung e da Sanyo, a Creative também pretende usar o sistema da Microsoft, cuja maior promessa é a facilidade na conexão com PCs de mesa.
A Apple, que detém 55% do mercado de tocadores musicais, disse não ter planos de oferecer um aparelho de vídeo.
Com agências internacionais
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Um dos tocadores mais sofisticados é o Archos AV420 (www.archos.com), que também pode funcionar como um videocassete, gravando automaticamente programas de televisão.
Nos Estados Unidos, o AV420 custa US$ 549,95. Já o RCA Lyra A/V Jukebox (www.rca.com) custa US$ 449,99 --US$ 50 a mais do que a versão mais cara do portátil iPod, que só toca músicas.
Com fabricantes como Samsung e Sanyo preparando seus próprios modelos, o mercado norte-americano poderá oferecer várias opções de tocador portátil de vídeo até o final do ano.
"Nós consideramos o vídeo uma progressão natural do MP3 [formato de áudio usado nos aparelhos portáteis]", afirma o diretor da Archos, Brad Wallace. Mas analistas são menos otimistas em relação à nova categoria de produtos.
"Como produto de massa, acho que [os tocadores de vídeo] não serão bem-sucedidos", acredita Paul O'Donovan, do instituto Gartner. "É uma tecnologia muito boa, muito inteligente, mas isso não garante que tenha mercado."
Para Mark McGuire, também do Gartner, o preço dos reprodutores de vídeo é alto demais, principalmente considerando que outros aparelhos, como toca-DVDs portáteis e notebooks, oferecem telas maiores e menos dificuldades técnicas.
Segundo O'Donovan, em 2008 os usuários norte-americanos deverão comprar 25 milhões de toca-MP3 portáteis, mas apenas 2 milhões de tocadores de vídeo. Diferentemente da música, o vídeo exige atenção e não pode ser desfrutado enquanto o usuário dirige um carro, se exercita ou anda na rua.
Delunte Lewis, vendedor da loja de eletrônicos Best Buy em Washington, diz que os aparelhos da Archos e da RCA têm atraído pessoas que passam muito tempo no transporte público, mas não estão vendendo bem.
Como tudo no mercado de informática, o setor de tocadores de vídeo se divide em dois campos: um capitaneado pela Microsoft e outro com as demais empresas. Os portáteis baseados na tecnologia da Microsoft, que se chamarão Portable Media Centers, ainda não foram lançados. Além da Samsung e da Sanyo, a Creative também pretende usar o sistema da Microsoft, cuja maior promessa é a facilidade na conexão com PCs de mesa.
A Apple, que detém 55% do mercado de tocadores musicais, disse não ter planos de oferecer um aparelho de vídeo.
Com agências internacionais
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