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15/09/2004
-
17h12
da Folha Online
Um ex-técnico de computador norte-americano se confessou culpado por participar do maior caso de roubo de identidade já registrado, no qual mais de 30 mil pessoas foram prejudicadas e milhões de transações fraudulentas foram feitas.
Philip Cummings, 35, admitiu a culpa dos crimes de conspiração, fraude on-line e fraude de identidade. Em novembro de 2002, os prejuízos causados por ele estavam estimados em mais de US$ 2,7 milhões, mas a cifra agora ultrapassa os US$ 50 milhões.
O crime foi cometido entre meados de 1999 e março de 2000, quando ele trabalhava no help desk da Teledata Communications e roubou informações financeiras de mais de 30 mil pessoas.
A Teledata fornece programas para ligar sistemas de banco e de consulta de créditos. Cummings aproveitou para obter senhas, códigos financeiros e históricos de crédito, que foram vendidos para fraudadores por US$ 30 cada um.
A informação vendida permitiu que os criminosos obtivessem empréstimos falsos, acessassem contas de banco e efetuassem compras com cartões de crédito. Mais de 15 mil históricos de crédito foram roubados da Experian, empresa de consulta de crédito.
Dados de correntistas do Washington Mutual Bank, da Flórida, e de Washington Mutual Finance Company, do Tennessee também foram comprometidos.
Cummings pode ficar preso por 14 anos e pagar multa de US$ 1 milhão. Ele tem um problema cardíaco, porém, que pode fazer com que as autoridades apliquem uma pena menos severa. Ele será sentenciado em 11 de janeiro de 2005.
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Philip Cummings, 35, admitiu a culpa dos crimes de conspiração, fraude on-line e fraude de identidade. Em novembro de 2002, os prejuízos causados por ele estavam estimados em mais de US$ 2,7 milhões, mas a cifra agora ultrapassa os US$ 50 milhões.
O crime foi cometido entre meados de 1999 e março de 2000, quando ele trabalhava no help desk da Teledata Communications e roubou informações financeiras de mais de 30 mil pessoas.
A Teledata fornece programas para ligar sistemas de banco e de consulta de créditos. Cummings aproveitou para obter senhas, códigos financeiros e históricos de crédito, que foram vendidos para fraudadores por US$ 30 cada um.
A informação vendida permitiu que os criminosos obtivessem empréstimos falsos, acessassem contas de banco e efetuassem compras com cartões de crédito. Mais de 15 mil históricos de crédito foram roubados da Experian, empresa de consulta de crédito.
Dados de correntistas do Washington Mutual Bank, da Flórida, e de Washington Mutual Finance Company, do Tennessee também foram comprometidos.
Cummings pode ficar preso por 14 anos e pagar multa de US$ 1 milhão. Ele tem um problema cardíaco, porém, que pode fazer com que as autoridades apliquem uma pena menos severa. Ele será sentenciado em 11 de janeiro de 2005.
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