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20/09/2004
-
11h43
da Folha Online
Mais de 30 mil computadores são seqüestrados por dia para fazerem parte de redes de PCs zumbis, que depois são usados para distribuir spam --as mensagens não-solicitadas de e-mail-- e atacar outros computadores, diz um estudo da Symantec, empresa de segurança digital.
Há seis meses, "apenas" 2.000 micros eram controlados a distância por hackers. De acordo com os especialistas, o número de micros zumbis cresce rapidamente pois os criminosos digitais estão obtendo um bom lucro com essas redes, que chegam a ser alugadas por até US$ 3.000.
A Symantec afirma ainda que o número de micros dominados diariamente é o principal problema registrado no "Internet Threat Report" (Relatório de Ameaças da Internet), realizado duas vezes por ano pela companhia.
O recorde de PCs zumbis conquistados em um dia é de 75 mil. A marca foi atingida com os vírus MyDoom e Bagle, que se espalharam com velocidade no início deste ano.
Submundo
No passado, diz Nigel Beighton, integrante da Equipe de Ameaças da Symantec, os hackers procuravam criar vírus para obter reconhecimento na comunidade. Hoje, eles preferem se manter em um "submundo", para que as pragas não sejam descobertas.
De acordo com Beighton, as redes de micros zumbis são lucrativas e os criminosos não querem perder controle desses PCs.
"Estamos vendo um aumento considerável no número de vírus que são usados para dominar computadores. Eles são muito bem programados e são difíceis de remover", disse ele ao site da "BBC" (news.bbc.co.uk).
Além disso, afirma o especialista, os autores de vírus estão compartilhando os códigos maliciosos usados para criar as pragas digitais. Isso faz com que surjam diferentes versões para um vírus. O Agobot, por exemplo, tem mais de 200 variantes.
Beighton acredita que os usuários devem deixar sistemas operacionais antigos, como o Windows 95 e 98, e instalar versões mais modernas e seguras para se proteger.
"O problema está nos sistemas mais antigos", afirma. "Faria uma grande diferença se esses usuários atualizassem seus computadores para reforçar a segurança [na internet]."
Especial
Segurança: defenda-se de vírus, hackers e espiões digitais
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Hackers conquistam 30 mil micros zumbis por dia, diz Symantec
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Mais de 30 mil computadores são seqüestrados por dia para fazerem parte de redes de PCs zumbis, que depois são usados para distribuir spam --as mensagens não-solicitadas de e-mail-- e atacar outros computadores, diz um estudo da Symantec, empresa de segurança digital.
Há seis meses, "apenas" 2.000 micros eram controlados a distância por hackers. De acordo com os especialistas, o número de micros zumbis cresce rapidamente pois os criminosos digitais estão obtendo um bom lucro com essas redes, que chegam a ser alugadas por até US$ 3.000.
A Symantec afirma ainda que o número de micros dominados diariamente é o principal problema registrado no "Internet Threat Report" (Relatório de Ameaças da Internet), realizado duas vezes por ano pela companhia.
O recorde de PCs zumbis conquistados em um dia é de 75 mil. A marca foi atingida com os vírus MyDoom e Bagle, que se espalharam com velocidade no início deste ano.
Submundo
No passado, diz Nigel Beighton, integrante da Equipe de Ameaças da Symantec, os hackers procuravam criar vírus para obter reconhecimento na comunidade. Hoje, eles preferem se manter em um "submundo", para que as pragas não sejam descobertas.
De acordo com Beighton, as redes de micros zumbis são lucrativas e os criminosos não querem perder controle desses PCs.
"Estamos vendo um aumento considerável no número de vírus que são usados para dominar computadores. Eles são muito bem programados e são difíceis de remover", disse ele ao site da "BBC" (news.bbc.co.uk).
Além disso, afirma o especialista, os autores de vírus estão compartilhando os códigos maliciosos usados para criar as pragas digitais. Isso faz com que surjam diferentes versões para um vírus. O Agobot, por exemplo, tem mais de 200 variantes.
Beighton acredita que os usuários devem deixar sistemas operacionais antigos, como o Windows 95 e 98, e instalar versões mais modernas e seguras para se proteger.
"O problema está nos sistemas mais antigos", afirma. "Faria uma grande diferença se esses usuários atualizassem seus computadores para reforçar a segurança [na internet]."
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