Publicidade
Publicidade
06/10/2004
-
11h43
da Folha Online
O Congresso norte-americano aprovou na terça-feira uma lei criada para impedir a propagação dos spywares --programas que se ficam escondidos nos computadores e monitoram as atividades dos internautas .
Por 399 votos a 1, a Câmara dos Representantes aprovou a lei, que impede várias práticas adotadas pelos desenvolvedores de spywares. Agora, por exemplo, será crime instalar os programas sem ter a permissão dos usuários.
Também fica proibido mudar a página inicial do navegador web, usar programas que registram as palavras digitadas pelos internautas e abrir janelas com anúncios que não podem ser fechadas. Quem violar a nova lei pode ser multado em milhões de dólares.
"Estou certa de que criamos uma lei que protegerá os consumidores sem impedir o desenvolvimento da tecnologia", disse Mary Bono, congressista republicana responsável pela lei.
O Congresso agora precisa votar algumas emendas antes de a nova lei se tornar efetiva. Na quarta-feira, os representantes devem votar uma lei que vai estipular o tempo de prisão para os criadores de spywares.
Epidemia
Na terça-feira, o provedor EarthLink divulgou um estudo revelando que cada PC conectado à web tem, em média 26 spywares instalados. A empresa fez um levantamento e descobriu 86 milhões de spywares instalados em 3 milhões de computadores.
Uma vez nas máquinas, esses programas monitoram os hábitos de navegação dos usuários. Geralmente, eles chegam embutidos em aplicativos de troca de arquivos. A pior parte é que eles são difíceis de remover e fazem os PCs funcionarem mais devagar e até mesmo travar.
Além de prejudicar o desempenho dos computadores, os spyware podem ser usados para roubar senhas e informações pessoais dos internautas. Os dados roubados servem para esquemas fraudulentos de criminosos digitais.
Especial
Arquivo: leia mais notícias sobre spyware
Congresso dos EUA aprova lei anti-spyware
Publicidade
O Congresso norte-americano aprovou na terça-feira uma lei criada para impedir a propagação dos spywares --programas que se ficam escondidos nos computadores e monitoram as atividades dos internautas .
Por 399 votos a 1, a Câmara dos Representantes aprovou a lei, que impede várias práticas adotadas pelos desenvolvedores de spywares. Agora, por exemplo, será crime instalar os programas sem ter a permissão dos usuários.
Também fica proibido mudar a página inicial do navegador web, usar programas que registram as palavras digitadas pelos internautas e abrir janelas com anúncios que não podem ser fechadas. Quem violar a nova lei pode ser multado em milhões de dólares.
"Estou certa de que criamos uma lei que protegerá os consumidores sem impedir o desenvolvimento da tecnologia", disse Mary Bono, congressista republicana responsável pela lei.
O Congresso agora precisa votar algumas emendas antes de a nova lei se tornar efetiva. Na quarta-feira, os representantes devem votar uma lei que vai estipular o tempo de prisão para os criadores de spywares.
Epidemia
Na terça-feira, o provedor EarthLink divulgou um estudo revelando que cada PC conectado à web tem, em média 26 spywares instalados. A empresa fez um levantamento e descobriu 86 milhões de spywares instalados em 3 milhões de computadores.
Uma vez nas máquinas, esses programas monitoram os hábitos de navegação dos usuários. Geralmente, eles chegam embutidos em aplicativos de troca de arquivos. A pior parte é que eles são difíceis de remover e fazem os PCs funcionarem mais devagar e até mesmo travar.
Além de prejudicar o desempenho dos computadores, os spyware podem ser usados para roubar senhas e informações pessoais dos internautas. Os dados roubados servem para esquemas fraudulentos de criminosos digitais.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Novo acelerador de partículas brasileiro deve ficar pronto até 2018
- Robôs que fazem sexo ficam mais reais e até já respondem a carícias
- Maratona hacker da ONU premia app que conecta médico a pacientes do SUS
- Confira lista de feeds do site da Folha
- Facebook e Google colaboram para combater notícias falsas na França
+ Comentadas