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03/11/2004
-
09h55
da Folha de S.Paulo
Por motivos óbvios, as empresas de informática querem que os usuários troquem seus PCs com a maior freqüência possível. Os softwares também ficam mais "pesados", ou seja, exigem mais poder de processamento, a cada ano. Mas isso não significa que você tenha de jogar fora sua máquina antiga e comprar uma nova. A arquitetura dos computadores é modular: quase todas as peças podem ser trocadas.
Isso geralmente é fácil --basta lembrar que, já nos anos 80, grande parte dos micreiros montava seus PCs em casa-, mas, se você não se sente seguro, pode comprar as peças e levá-las para instalação numa assistência técnica, que cobra a partir de R$ 50 pela mão-de-obra (leia o manual do PC ou consulte o fabricante para achar uma oficina).
Outra opção é solicitar a atualização na própria assistência técnica, mas atente ao valor das peças, que pode ser maior, e certifique-se de que o upgrade sugerido corresponda a suas expectativas.
Chip principal
A velocidade do processador (CPU) é o único fator considerado por muitos dos interessados em turbinar seus micros. Isso é errado, pois várias outras peças têm impacto igualmente relevante na performance geral, e é preciso manter o equilíbrio --de nada adianta ter um chip ultrapotente se a placa de vídeo, por exemplo, é fraca, ou há pouca memória RAM.
Se essas ressalvas forem levadas em conta, a troca da CPU pode ser proveitosa e acessível (os chips básicos custam a partir de R$ 200). Como a Intel e a AMD freqüentemente mudam o tipo de encaixe dos processadores, o upgrade não é tão simples: os chips mais modernos simplesmente não funcionam nos soquetes de placas-mãe antigas.
Consulte o manual do PC ou use o programa Sandra para descobrir a marca e o modelo da placa-mãe. Em seguida, acesse o site do fabricante dela e verifique qual é o processador máximo suportado.
As possibilidades variam conforme a placa, mas, grosso modo, o caminho mais viável é substituir um chip "econômico" (linhas Duron, da AMD, e Celeron, da Intel) por um de "performance" (Athlon e Pentium).
A troca da CPU, junto com a placa-mãe, é a tarefa que pode apresentar dificuldade para leigos.
Você pode adquirir o chip e instalá-lo por conta própria, mas isso requer cautela: a remoção do cooler --ventoinha que fica montada sobre a CPU-, que é preso por dois grampos de metal, exige uma combinação de força e delicadeza.
Não use o cooler do processador antigo, pois ele provavelmente está desgastado e tem baixa capacidade de refrigeração. Prefira um novo (a marca com melhor relação custo-benefício é a Cooler Master, cujos modelos custam a partir de R$ 45 nas lojas da rua Santa Ifigênia, em São Paulo).
O upgrade mais radical é trocar a placa-mãe do computador. Como ela interliga todas as demais peças, sua substituição, embora seja a mais complexa, é a que dá melhores resultados, pois facilita a troca da memória e da CPU.
Esteja atento a um detalhe: se o seu computador usa o padrão AT, você terá de trocar também o gabinete, por um do tipo ATX. É fácil descobrir se o micro é AT: os PCs desse tipo não se desligam automaticamente quando o Windows é encerrado, ou seja, aparece uma tela solicitando o pressionamento do botão liga-desliga no painel frontal do PC.
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Isso geralmente é fácil --basta lembrar que, já nos anos 80, grande parte dos micreiros montava seus PCs em casa-, mas, se você não se sente seguro, pode comprar as peças e levá-las para instalação numa assistência técnica, que cobra a partir de R$ 50 pela mão-de-obra (leia o manual do PC ou consulte o fabricante para achar uma oficina).
Outra opção é solicitar a atualização na própria assistência técnica, mas atente ao valor das peças, que pode ser maior, e certifique-se de que o upgrade sugerido corresponda a suas expectativas.
Chip principal
A velocidade do processador (CPU) é o único fator considerado por muitos dos interessados em turbinar seus micros. Isso é errado, pois várias outras peças têm impacto igualmente relevante na performance geral, e é preciso manter o equilíbrio --de nada adianta ter um chip ultrapotente se a placa de vídeo, por exemplo, é fraca, ou há pouca memória RAM.
Se essas ressalvas forem levadas em conta, a troca da CPU pode ser proveitosa e acessível (os chips básicos custam a partir de R$ 200). Como a Intel e a AMD freqüentemente mudam o tipo de encaixe dos processadores, o upgrade não é tão simples: os chips mais modernos simplesmente não funcionam nos soquetes de placas-mãe antigas.
Consulte o manual do PC ou use o programa Sandra para descobrir a marca e o modelo da placa-mãe. Em seguida, acesse o site do fabricante dela e verifique qual é o processador máximo suportado.
As possibilidades variam conforme a placa, mas, grosso modo, o caminho mais viável é substituir um chip "econômico" (linhas Duron, da AMD, e Celeron, da Intel) por um de "performance" (Athlon e Pentium).
A troca da CPU, junto com a placa-mãe, é a tarefa que pode apresentar dificuldade para leigos.
Você pode adquirir o chip e instalá-lo por conta própria, mas isso requer cautela: a remoção do cooler --ventoinha que fica montada sobre a CPU-, que é preso por dois grampos de metal, exige uma combinação de força e delicadeza.
Não use o cooler do processador antigo, pois ele provavelmente está desgastado e tem baixa capacidade de refrigeração. Prefira um novo (a marca com melhor relação custo-benefício é a Cooler Master, cujos modelos custam a partir de R$ 45 nas lojas da rua Santa Ifigênia, em São Paulo).
O upgrade mais radical é trocar a placa-mãe do computador. Como ela interliga todas as demais peças, sua substituição, embora seja a mais complexa, é a que dá melhores resultados, pois facilita a troca da memória e da CPU.
Esteja atento a um detalhe: se o seu computador usa o padrão AT, você terá de trocar também o gabinete, por um do tipo ATX. É fácil descobrir se o micro é AT: os PCs desse tipo não se desligam automaticamente quando o Windows é encerrado, ou seja, aparece uma tela solicitando o pressionamento do botão liga-desliga no painel frontal do PC.
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