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05/11/2004
-
12h40
da Folha Online
A rede de troca de arquivos BitTorrent é responsável por cerca de 35% de todo o tráfego de banda larga na rede --mais do que a soma de todos os outros programas peer-to-peer. A informação, divulgada pela empresa britânica de análise da web CacheLogic, explica por que o BitTorrent tem despertado a atenção das empresas detentoras de direitos autorais.
No BitTorrent há arquivos legais, como promoções de videogame e músicas dos Beastie Boys. Mas por lá também existe material proibido de ser divulgado, caso de músicas, filmes, vídeos e programas de computador.
O software é muito adotado por facilitar a disseminação de arquivos. Há pouco tempo, quando o comediante Jon Stewart fez uma aparição polêmica em um programa de entrevistas dos Estados Unidos, milhares de internautas trocaram as comentadas cenas durante curto espaço de tempo.
Enquanto processos da indústria fonográfica reprimem o uso de programas como Kazaa, o BitTorrent ainda está fora do foco de instituições que brigam pelos direitos autorais.
"Os produtores de Hollywood tentarão coibir seu uso, mas se eles realmente conseguirão fazer isso é outra história", disse Bram Cohen, criador do programa, à Reuters.
John Malcolm, diretor da política antipirataria da MPAA, instituição representante dos estúdios cinematográficos dos Estados Unidos, acredita que o grupo tem plena consciência da quantidade de material ilegal trocado via BitTorrent.
A popularidade da ferramenta pode ser explicada pela maneira como funciona. O software "quebra" arquivos grandes em partes menores e permite o download de diversas partes do arquivo ao mesmo tempo e de usuários diferentes, em um processo não-linear.
Com Reuters
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o programa BitTorrent
Rede de arquivos BitTorrent já ocupa 35% da rede, diz estudo
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A rede de troca de arquivos BitTorrent é responsável por cerca de 35% de todo o tráfego de banda larga na rede --mais do que a soma de todos os outros programas peer-to-peer. A informação, divulgada pela empresa britânica de análise da web CacheLogic, explica por que o BitTorrent tem despertado a atenção das empresas detentoras de direitos autorais.
No BitTorrent há arquivos legais, como promoções de videogame e músicas dos Beastie Boys. Mas por lá também existe material proibido de ser divulgado, caso de músicas, filmes, vídeos e programas de computador.
O software é muito adotado por facilitar a disseminação de arquivos. Há pouco tempo, quando o comediante Jon Stewart fez uma aparição polêmica em um programa de entrevistas dos Estados Unidos, milhares de internautas trocaram as comentadas cenas durante curto espaço de tempo.
Enquanto processos da indústria fonográfica reprimem o uso de programas como Kazaa, o BitTorrent ainda está fora do foco de instituições que brigam pelos direitos autorais.
"Os produtores de Hollywood tentarão coibir seu uso, mas se eles realmente conseguirão fazer isso é outra história", disse Bram Cohen, criador do programa, à Reuters.
John Malcolm, diretor da política antipirataria da MPAA, instituição representante dos estúdios cinematográficos dos Estados Unidos, acredita que o grupo tem plena consciência da quantidade de material ilegal trocado via BitTorrent.
A popularidade da ferramenta pode ser explicada pela maneira como funciona. O software "quebra" arquivos grandes em partes menores e permite o download de diversas partes do arquivo ao mesmo tempo e de usuários diferentes, em um processo não-linear.
Com Reuters
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