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22/11/2004
-
16h31
da Folha Online
A Intel fechou um acordo com a nVidia para que a empresa --que desenvolve chips e outras soluções gráficas-- projete chipsets específicos para a plataforma Intel.
Embora placas de vídeo turbinadas com chips da empresa funcionem normalmente com qualquer processador para PC, a AMD detinha exclusividade da plataforma nForce, da nVidia, até agora produzida apenas para a principal concorrente da Intel.
Com o acordo, a nVidia irá trabalhar alinhada com as especificações de FSB (front-side-bus) da Intel, o que permite a construção de chipsets integrados para placas-mãe e também a cooperação no desenvolvimento de outras tecnologias.
A união entre as duas empresas também pode funcionar como estímulo para os planos da Intel de desenvolver processadores para a próxima geração de PCs, que combinam TV, vídeo, DVD e outras funcionalidades. A integração de gráficos é fundamental nesses sistemas e a Intel já demonstrou interesse no mercado, que apresenta contínua expansão.
Foco
A Intel dá alguns sinais que deve mudar seu foco. O novo chip Pentium 4 de 3,8GHz, por exemplo, deve fazer história por representar o último de uma linha que, por anos, esteve centrada na velocidade.
A companhia vai passar a adotar um conceito para seus processadores que não prioriza a velocidade de clock. Tanto que recentemente desistiu do projeto Tejas --chip antes previsto para o segundo trimestre de 2005, que venceria a barreira de 4 GHz.
Especula-se que a decisão ocorreu em meio a preocupações de que os novos processadores estavam sujeitos a superaquecimento, o que, em versões futuras, significaria gasto excessivo de energia e obrigatoriedade de sistemas de refrigeração sofisticados.
Por outro lado, a empresa passou a apostar nos chips dual core, que combinam dois processadores para aumentar o desempenho.
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nVidia vai desenvolver chipsets gráficos também para a Intel
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A Intel fechou um acordo com a nVidia para que a empresa --que desenvolve chips e outras soluções gráficas-- projete chipsets específicos para a plataforma Intel.
Embora placas de vídeo turbinadas com chips da empresa funcionem normalmente com qualquer processador para PC, a AMD detinha exclusividade da plataforma nForce, da nVidia, até agora produzida apenas para a principal concorrente da Intel.
Com o acordo, a nVidia irá trabalhar alinhada com as especificações de FSB (front-side-bus) da Intel, o que permite a construção de chipsets integrados para placas-mãe e também a cooperação no desenvolvimento de outras tecnologias.
A união entre as duas empresas também pode funcionar como estímulo para os planos da Intel de desenvolver processadores para a próxima geração de PCs, que combinam TV, vídeo, DVD e outras funcionalidades. A integração de gráficos é fundamental nesses sistemas e a Intel já demonstrou interesse no mercado, que apresenta contínua expansão.
Foco
A Intel dá alguns sinais que deve mudar seu foco. O novo chip Pentium 4 de 3,8GHz, por exemplo, deve fazer história por representar o último de uma linha que, por anos, esteve centrada na velocidade.
A companhia vai passar a adotar um conceito para seus processadores que não prioriza a velocidade de clock. Tanto que recentemente desistiu do projeto Tejas --chip antes previsto para o segundo trimestre de 2005, que venceria a barreira de 4 GHz.
Especula-se que a decisão ocorreu em meio a preocupações de que os novos processadores estavam sujeitos a superaquecimento, o que, em versões futuras, significaria gasto excessivo de energia e obrigatoriedade de sistemas de refrigeração sofisticados.
Por outro lado, a empresa passou a apostar nos chips dual core, que combinam dois processadores para aumentar o desempenho.
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