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25/09/2000 - 16h35

Mídia discute desafios de "convergência" na abertura do Maximídia

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Veja especial Maximídia 2000


TATIANA UEMURA
da Folha Online

Integração cada vez maior entre novos e antigos modelos de comunicação. Esta foi a direção do debate de abertura do Maximídia 2000, feira de comunicações que começou hoje em São Paulo.

Os presidentes Fábio Fernandes (F/Nazca), Francisco Mesquita Neto (O Estado de S.Paulo), Júlio Ribeiro (Talent) e Nizan Guanaes (IG) abriram o painel de discussões, sob o tema "As Molduras da Convergência - A Nova Organização da Comunicação e da Mídia".

Por quase duas horas, foram abordados o impacto da Internet no gerenciamento dos veículos de comunicação e de marketing e a integração das mídias novas e convencionais.

Segundo Fábio Fernandes, a Internet não vai criar um novo modelo de profissional, mas sim reciclar pensamentos.

"Acho que é uma visão muito turva ficar falando só de Internet, porque isso não acaba aqui, a Internet é só mais uma coisa e depois dela virão muitas outras. Os profissionais do futuro não serão profissionais ponto-com, eles usarão a ferramenta ponto-com", disse Fábio, logo na abertura do painel.

"Estamos sendo pioneiros de algo que não sabemos bem o que vai ser", completa Júlio Ribeiro.

Durante o debate, foi enfatizado a necessidade de repensar a mídia e procurar maneiras de melhor integrá-las.

"A tradição do mundo é se transformar. Grandes Ambevs surgirão de todas as partes porque há muito o que se aproveitar. A Internet vai mudar e tudo vai se convergir - rádio, TV, publicidade, etc - é uma grande suruba digital", afirmou Nizan Guanaes.

Para Francisco Mesquita Neto, a informação será sempre a mesma, "só muda o tipo de mídia que o público quer recebê-la".

O problema do excesso de informação também foi abordado por Mesquita Neto: "Esse mundo novo só termina quando acabar a capacidade de absorver informação. Hoje em dia, o que importa não é o furo e sim ajudar o público a navegar nesse mar infinito de informação".



 

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