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30/11/2004 - 12h25

Sexo virtual derruba consumo de camisinhas no Japão

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da France Presse, em Tóquio

A venda de camisinhas no Japão está caindo por causa da alta adesão dos japoneses ao sexo feito via internet. As informações sobre o país que mais fabrica preservativos em todo o mundo foram divulgadas às vésperas do dia internacional de luta contra a Aids.

As vendas internas caíram 43% desde o pico neste mercado, em 1980, quando 737 milhões de unidades foram comercializadas. Em 2003, o número ficou em 418 milhões, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde do Japão.

Especialistas da indústria afirmam que a pornografia presente no país com tecnologia de ponta faz com que as pessoas tenham menos relações sexuais. "Desde a chegada da internet de banda larga, as pessoas podem ficar conectadas a noite toda sem ter qualquer custo extra", afirmou um porta-voz da Okamoto Industries, companhia que domina metade do mercado de camisinhas no Japão.

"Estas pessoas que vivem no computador não têm tempo para fazer sexo real", acrescentou. Ele também afirma que os preservativos causam uma má impressão aos jovens, pois o produto não é comum na pornografia cibernética, com a qual estão acostumados.

Entre aqueles que praticam sexo seguro, no entanto, as empresas japonesas encontraram um forte mercado de consumidores para as camisinhas "divertidas". Os gerentes da Condonmania, uma loja que vende preservativos em Tóquio, afirmam que suas vendas aumentaram 10% no último ano.

Desde sua inauguração em 1993, a Condonmania fornece seus produtos em pacotes parecidos com os de bala. "Se cair da bolsa, ninguém vai saber que se trata de uma camisinha", disse Kei Shigyo, porta-voz da empresa.

Ainda que a quantidade de japoneses infectados com HIV até o final de 2003 esteja estimada em 12 mil --um número considerado pequeno para uma população de 128 milhões de pessoas-- a ONU alertou que a transmissão sexual do vírus está crescendo no país.

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