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02/12/2004
-
10h04
da Folha Online
Ferramentas de busca na internet podem servir como aliadas às atividades de phishers --pessoas que montam sites falsos e pedem para os internautas confirmarem seus dados pessoais nessas páginas. Isso porque esse tipo de serviço pode levar os usuários diretamente a endereços maliciosos.
Geralmente, os phishers utilizam e-mails com logos de empresas conhecidas e, dessa forma, convencem os internautas a digitar informações como login e senha nas páginas falsas.
A empresa de segurança CyberGuard diz que muitas vezes pessoas mal-intencionadas nem precisam procurar suas vítimas, pois buscas realizadas em serviços como o Google levam os usuários diretamente a sites maliciosos. Recentemente, o Google disse ter aumentado para 8 bilhões o número de sites em que faz buscas.
Além de o próprio usuário divulgar seus dados nesses endereços, outra possibilidade é a instalação de programas que roubam informações durante visitas às páginas.
"Ao encontrar sites criados por phishers, o usuário pode clicar em determinado link e instalar sistemas que revelam seus dados pessoais e financeiros para terceiros", diz Paul Henry, vice-presidente da CyberGuard, ao site News.com.
Pesquisa
Uma pesquisa do Anti-Phishing Working Group, que estuda e combate esse tipo de golpe, mostra que o número de sites colocados no ar para enganar internautas chegou a 1.142 em outubro, contra 543 registros feitos em setembro. Desde julho, o crescimento médio da quantidade de páginas é de 25% ao mês.
O número de novas mensagens fraudulentas registradas em outubro foi de 6.597. O aumento médio mensal na quantidade desses e-mails é de 36%.
Em outubro, os criminosos utilizaram a credibilidade de 44 marcas em seus e-mails para convencer as vítimas a visitar seus sites. Apenas seis marcas foram colocadas em 80% das mensagens no período. Nos último quatro meses, 74 empresas tiveram seus nomes e logomarcas copiados por spammers.
Os setores mais usados pelos piratas são o financeiro (73%), de provedores de internet (14%) e varejo (7%). O país que mais hospeda sites desenvolvidos para enganar internautas são os Estados Unidos, com 29% do total. China, Coréia e Rússia vêm na seqüência com 16%, 9% e 8%, respectivamente.
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Geralmente, os phishers utilizam e-mails com logos de empresas conhecidas e, dessa forma, convencem os internautas a digitar informações como login e senha nas páginas falsas.
A empresa de segurança CyberGuard diz que muitas vezes pessoas mal-intencionadas nem precisam procurar suas vítimas, pois buscas realizadas em serviços como o Google levam os usuários diretamente a sites maliciosos. Recentemente, o Google disse ter aumentado para 8 bilhões o número de sites em que faz buscas.
Além de o próprio usuário divulgar seus dados nesses endereços, outra possibilidade é a instalação de programas que roubam informações durante visitas às páginas.
"Ao encontrar sites criados por phishers, o usuário pode clicar em determinado link e instalar sistemas que revelam seus dados pessoais e financeiros para terceiros", diz Paul Henry, vice-presidente da CyberGuard, ao site News.com.
Pesquisa
Uma pesquisa do Anti-Phishing Working Group, que estuda e combate esse tipo de golpe, mostra que o número de sites colocados no ar para enganar internautas chegou a 1.142 em outubro, contra 543 registros feitos em setembro. Desde julho, o crescimento médio da quantidade de páginas é de 25% ao mês.
O número de novas mensagens fraudulentas registradas em outubro foi de 6.597. O aumento médio mensal na quantidade desses e-mails é de 36%.
Em outubro, os criminosos utilizaram a credibilidade de 44 marcas em seus e-mails para convencer as vítimas a visitar seus sites. Apenas seis marcas foram colocadas em 80% das mensagens no período. Nos último quatro meses, 74 empresas tiveram seus nomes e logomarcas copiados por spammers.
Os setores mais usados pelos piratas são o financeiro (73%), de provedores de internet (14%) e varejo (7%). O país que mais hospeda sites desenvolvidos para enganar internautas são os Estados Unidos, com 29% do total. China, Coréia e Rússia vêm na seqüência com 16%, 9% e 8%, respectivamente.
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