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30/12/2004
-
14h51
da Folha Online
Uma nova onda de variantes do vírus Cabir, desenvolvido para atacar celulares inteligentes --os smartphones-- chamou a atenção de algumas empresas de segurança da informação.
As primeiras versões do vírus, que se espalha por telefones com o sistema operacional Symbian Series 60 via tecnologia de comunicação sem-fio Bluetooth, foram as primeiras a afetar telefones inteligentes.
Elas eram inofensivas, protótipos de pragas que circulavam entre laboratórios de empresas antivírus. Além disso, um erro de programação só permitia que a praga infectasse um telefone por vez.
Mas agora, as novas variantes Cabir.H, Cabir.I e Cabir.J tiveram o bug corrigido e podem contaminar qualquer telefone vulnerável que esteja por perto --cerca de dez metros, podendo chegar até cem metros, dependendo da tecnologia adotada em cada aparelho.
O risco de infecção, no entanto, continua baixo. Isso porque o usuário tem que aceitar o download do programa malicioso em seu celular e instalá-lo manualmente para ativá-lo.
Além disso, o usuário pode se proteger configurando uma opção dos telefones movidos a Symbian que "esconde" o aparelho de outros telefones com a tecnologia Bluetooth.
A empresa de segurança finlandesa F-Secure emitiu um alerta sobre as novas variantes do Cabir, mas afirmou que os vírus não danificam o telefone --a única coisa que fazem é bloquear as conexões Bluetooth e acabar com a bateria do aparelho.
Outra empresa do setor, a britânica Sophos, informa que o código-fonte do vírus foi colocado na internet por um programador brasileiro, o que provavelmente causou o surgimento das novas variantes. Até agora, há sete versões do vírus.
Com agências internacionais
Especial
Segurança: defenda-se de vírus, hackers e espiões digitais
Celulares inteligentes são alvo de nova onda de vírus
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Uma nova onda de variantes do vírus Cabir, desenvolvido para atacar celulares inteligentes --os smartphones-- chamou a atenção de algumas empresas de segurança da informação.
As primeiras versões do vírus, que se espalha por telefones com o sistema operacional Symbian Series 60 via tecnologia de comunicação sem-fio Bluetooth, foram as primeiras a afetar telefones inteligentes.
Elas eram inofensivas, protótipos de pragas que circulavam entre laboratórios de empresas antivírus. Além disso, um erro de programação só permitia que a praga infectasse um telefone por vez.
Mas agora, as novas variantes Cabir.H, Cabir.I e Cabir.J tiveram o bug corrigido e podem contaminar qualquer telefone vulnerável que esteja por perto --cerca de dez metros, podendo chegar até cem metros, dependendo da tecnologia adotada em cada aparelho.
O risco de infecção, no entanto, continua baixo. Isso porque o usuário tem que aceitar o download do programa malicioso em seu celular e instalá-lo manualmente para ativá-lo.
Além disso, o usuário pode se proteger configurando uma opção dos telefones movidos a Symbian que "esconde" o aparelho de outros telefones com a tecnologia Bluetooth.
A empresa de segurança finlandesa F-Secure emitiu um alerta sobre as novas variantes do Cabir, mas afirmou que os vírus não danificam o telefone --a única coisa que fazem é bloquear as conexões Bluetooth e acabar com a bateria do aparelho.
Outra empresa do setor, a britânica Sophos, informa que o código-fonte do vírus foi colocado na internet por um programador brasileiro, o que provavelmente causou o surgimento das novas variantes. Até agora, há sete versões do vírus.
Com agências internacionais
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