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09/02/2005
-
09h33
MARIANA BARROS
Colaboração para a Folha de S.Paulo
Enciclopédias completas, almanaques variados, mapas virtuais e instruções sobre como fazer um trabalho são alguns dos conteúdos disponíveis na internet.
Em www.bussolaescolar.com.br, há tópicos sobre matemática, astronomia e línguas estrangeiras. O site www.web ciencia.com ensina como evitar distrações durante o estudo. O canal Lição de Casa do www.aprendiz.com.br tem links para enciclopédias virtuais.
Os estudantes de geografia podem consultar o www.ibge.gov.br/ibgeteen, com estatísticas e resultados do censo 2000. Para alunos de história, o www.historia net.com.br tem canais sobre a história do Brasil, da América e do mundo.
A página do Departamento de Química da Universidade de Oxford (www.chem.ox.ac.uk/vrchemistry) apresenta experimentos químicos virtuais. Já o site fisicanet.terra.com.br tem explicações sobre hidrostática, mecânica e eletricidade.
Dúvidas sobre a língua portuguesa podem ser esclarecidas no site do professor Pasquale Cipro Neto, www.nossalinguaportuguesa.com.br.
Calculadoras resolvem problemas de probabilidade e trigonometria em www.math.com. Os sites www.somatematica.com.br e www.matematica.com.br tiram dúvidas mediante cadastro.
Para o professor de metodologia do ensino da Faculdade de Educação da USP, Claudemir Belintane, cabe ao professor ensinar ao aluno como lidar com a internet como fonte de pesquisa. "Isso ajuda o estudante a ter autonomia e permite que o conhecimento não fique concentrado no professor", diz. Belintane também avisa que é importante certificar-se da confiabilidade dos sites para evitar problemas.
Docentes
Depois de anos passando tarefas, os educadores ganharam uma lição de casa: usar a internet para aprimorar o conteúdo das aulas. Os sites www.webquest.futuro.usp.br, www.aomestrecomcarinho.com.br, www.escolainterativa.com.br, www.futuro.usp.br e os portais noticias.uol.com.br/licaodecasa e www.terra.com.br/educacao são algumas opções.
Trocar experiências com professores de outros países também pode ser interessante. Os sites www.epals.com, www.wotw.org.uk, www.montageplus.co.uk e www.iearn.org reúnem projetos de escolas de várias nacionalidades.
As páginas das revistas educacionais www.revistaeducacao.com.br, www.profissaomestre.com.br, www.educarede.org.br e www.aprendervirtual.com trazem notícias e artigos de especialistas.
Fraude
Quando o professor de administração da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) Marcos Amatucci recebe um trabalho com frases que destoam das que costumam ser redigidas pelo aluno, ele usa os sites de busca para descobrir se o conteúdo foi extraído da internet. "Digito a frase suspeita no Google e, se aparecer uma igualzinha em algum site, eu imprimo, grampeio no trabalho e encaminho à diretoria", explica.
A cola também acontece em exercícios feitos nos laboratórios de informática da faculdade. "Colocamos espelhos nas paredes do fundo para vigiar e evitar que os alunos busquem respostas na web ou consultem o arquivo dos colegas", conta Amatucci.
Para o diretor da Faculdade de Computação e Informática da Faap, Victor Mirshawa Júnior, a cola seria evitada se, em vez de memorização, os professores pedissem raciocínio. "Nas minhas provas, eles podem até ligar para a mãe. Não adianta, têm que articular a informação", diz.
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Colaboração para a Folha de S.Paulo
Enciclopédias completas, almanaques variados, mapas virtuais e instruções sobre como fazer um trabalho são alguns dos conteúdos disponíveis na internet.
Em www.bussolaescolar.com.br, há tópicos sobre matemática, astronomia e línguas estrangeiras. O site www.web ciencia.com ensina como evitar distrações durante o estudo. O canal Lição de Casa do www.aprendiz.com.br tem links para enciclopédias virtuais.
Os estudantes de geografia podem consultar o www.ibge.gov.br/ibgeteen, com estatísticas e resultados do censo 2000. Para alunos de história, o www.historia net.com.br tem canais sobre a história do Brasil, da América e do mundo.
A página do Departamento de Química da Universidade de Oxford (www.chem.ox.ac.uk/vrchemistry) apresenta experimentos químicos virtuais. Já o site fisicanet.terra.com.br tem explicações sobre hidrostática, mecânica e eletricidade.
Dúvidas sobre a língua portuguesa podem ser esclarecidas no site do professor Pasquale Cipro Neto, www.nossalinguaportuguesa.com.br.
Calculadoras resolvem problemas de probabilidade e trigonometria em www.math.com. Os sites www.somatematica.com.br e www.matematica.com.br tiram dúvidas mediante cadastro.
Para o professor de metodologia do ensino da Faculdade de Educação da USP, Claudemir Belintane, cabe ao professor ensinar ao aluno como lidar com a internet como fonte de pesquisa. "Isso ajuda o estudante a ter autonomia e permite que o conhecimento não fique concentrado no professor", diz. Belintane também avisa que é importante certificar-se da confiabilidade dos sites para evitar problemas.
Docentes
Depois de anos passando tarefas, os educadores ganharam uma lição de casa: usar a internet para aprimorar o conteúdo das aulas. Os sites www.webquest.futuro.usp.br, www.aomestrecomcarinho.com.br, www.escolainterativa.com.br, www.futuro.usp.br e os portais noticias.uol.com.br/licaodecasa e www.terra.com.br/educacao são algumas opções.
Trocar experiências com professores de outros países também pode ser interessante. Os sites www.epals.com, www.wotw.org.uk, www.montageplus.co.uk e www.iearn.org reúnem projetos de escolas de várias nacionalidades.
As páginas das revistas educacionais www.revistaeducacao.com.br, www.profissaomestre.com.br, www.educarede.org.br e www.aprendervirtual.com trazem notícias e artigos de especialistas.
Fraude
Quando o professor de administração da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) Marcos Amatucci recebe um trabalho com frases que destoam das que costumam ser redigidas pelo aluno, ele usa os sites de busca para descobrir se o conteúdo foi extraído da internet. "Digito a frase suspeita no Google e, se aparecer uma igualzinha em algum site, eu imprimo, grampeio no trabalho e encaminho à diretoria", explica.
A cola também acontece em exercícios feitos nos laboratórios de informática da faculdade. "Colocamos espelhos nas paredes do fundo para vigiar e evitar que os alunos busquem respostas na web ou consultem o arquivo dos colegas", conta Amatucci.
Para o diretor da Faculdade de Computação e Informática da Faap, Victor Mirshawa Júnior, a cola seria evitada se, em vez de memorização, os professores pedissem raciocínio. "Nas minhas provas, eles podem até ligar para a mãe. Não adianta, têm que articular a informação", diz.
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