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03/03/2005
-
15h39
da Folha Online
A população do Nepal, na ásia meridional, está aprendendo a viver sem telefones celulares. Isso porque, há cerca de um mês, o rei Gyanendra ordenou que esse tipo de comunicação fosse banido.
Telefones fixos também estavam no "pacote", mas uma semana depois do anúncio eles voltaram a funcionar. Com isso, os internautas daquele país puderam voltar a acessar a web.
Cerca de um terço das pessoas que vivem no local têm telefone, sejam eles fixos ou móveis. Mas ainda não há qualquer previsão para a volta do uso dos telefones celulares, já que o equipamento é o principal meio de comunicação entre os opositores do rei.
Nos últimos anos, o número de aparelhos móveis cresceu bastante no local, chegando a 246 mil. Eles funcionam como uma alternativa para as linhas fixas: os usuários esperam até cinco anos para ter uma delas instalada em suas casas.
Oficiais do governo afirmam que o decreto tem como objetivo previnir que os opositores promovam protestos --novas leis consideram essas manifestações ilegais. "Com os telefones móveis, fica mais fácil coordenar os atos e manter a comunicação longe dos policiais", afirmam os agentes.
Muitas lojas que vendem esse tipo de produto tiveram de fechar e aquelas que estão abertas não sabem até quando funcionarão. Os usuários também foram prejudicados com a medida.
"Desde o anúncio, eu não faço qualquer tipo de negócio", disse à agência Associated Press Krishna Maharjan, que recebia ligações no aparelho para entregar água. "Eu não sei quanto tempo isso vai durar, e não posso continuar vivendo assim."
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o rei Gyanendra
Rei proíbe funcionamento de telefones celulares no Nepal
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A população do Nepal, na ásia meridional, está aprendendo a viver sem telefones celulares. Isso porque, há cerca de um mês, o rei Gyanendra ordenou que esse tipo de comunicação fosse banido.
Telefones fixos também estavam no "pacote", mas uma semana depois do anúncio eles voltaram a funcionar. Com isso, os internautas daquele país puderam voltar a acessar a web.
Cerca de um terço das pessoas que vivem no local têm telefone, sejam eles fixos ou móveis. Mas ainda não há qualquer previsão para a volta do uso dos telefones celulares, já que o equipamento é o principal meio de comunicação entre os opositores do rei.
Nos últimos anos, o número de aparelhos móveis cresceu bastante no local, chegando a 246 mil. Eles funcionam como uma alternativa para as linhas fixas: os usuários esperam até cinco anos para ter uma delas instalada em suas casas.
Oficiais do governo afirmam que o decreto tem como objetivo previnir que os opositores promovam protestos --novas leis consideram essas manifestações ilegais. "Com os telefones móveis, fica mais fácil coordenar os atos e manter a comunicação longe dos policiais", afirmam os agentes.
Muitas lojas que vendem esse tipo de produto tiveram de fechar e aquelas que estão abertas não sabem até quando funcionarão. Os usuários também foram prejudicados com a medida.
"Desde o anúncio, eu não faço qualquer tipo de negócio", disse à agência Associated Press Krishna Maharjan, que recebia ligações no aparelho para entregar água. "Eu não sei quanto tempo isso vai durar, e não posso continuar vivendo assim."
Com agências internacionais
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