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25/04/2005
-
11h13
da Folha Online
Em alguns meses, as corridas de camelo no Oriente Médio devem dispensar os jóqueis humanos, que serão substituídos por robôs. Isso é o que espera a empresa suíça K-Team, que testou o humanóide Kamel na semana passada, em Qatar.
Na ocasião, o robô de 27 kg andou 2,6 km sobre o camelo, e chegou à velocidades de 40 km/h. As competições geralmente têm distâncias de 10 km.
Alguns ativistas defendem o uso de robôs, pois afirmam que muitas crianças [com idade de quatro anos ou mais] são "roubadas" ou compradas de suas famílias para trabalhar como jóqueis no golfo Pérsico. A maioria vive em condições precárias e passa fome para manter seu peso baixo --o que é visto como vantajoso para as corridas.
"Precisamos melhorar a velocidade, o peso e a aerodinâmica para fazermos a completa substituição de crianças por robôs", afirmou à Associated Press o sheik Abdullah bin Saud, envolvido com o projeto da K-Team.
"Não podemos simplesmente acabar com as corridas. Elas são parte de nossa história e tradição, então temos de encontrar uma alternativa para mantê-las", continou.
Para desenvolver o humanóide Kamel, a companhia suíça tirou diversas fotos de jóqueis sobre os cavalos --o objetivo era capturar todos os movimentos feitos durante uma corrida. "Era muito importante que o camelo aceitasse o robô e, por isso, tivemos de fazê-lo muito parecido com um humano", disse Alexandre Colot, da K-Team.
O humanóide se mexe obedecendo aos comandos de um controle remoto que pode ficar a 800 m de distância. Para dar ordens dentro dessa área, um treinador segue o camelo com um veículo e diz --via controle remoto-- como o robô deve movimentar-se. A maneira como o robô se mexe controla, por sua vez, o animal.
Até outubro, quando terão início as competições no golfo Pérsico, a K-Team pretende ter 20 robôs prontos para corridas.
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Robôs devem substituir jóqueis em corridas de camelo
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AP |
Na ocasião, o robô de 27 kg andou 2,6 km sobre o camelo, e chegou à velocidades de 40 km/h. As competições geralmente têm distâncias de 10 km.
Alguns ativistas defendem o uso de robôs, pois afirmam que muitas crianças [com idade de quatro anos ou mais] são "roubadas" ou compradas de suas famílias para trabalhar como jóqueis no golfo Pérsico. A maioria vive em condições precárias e passa fome para manter seu peso baixo --o que é visto como vantajoso para as corridas.
AP |
"Não podemos simplesmente acabar com as corridas. Elas são parte de nossa história e tradição, então temos de encontrar uma alternativa para mantê-las", continou.
Para desenvolver o humanóide Kamel, a companhia suíça tirou diversas fotos de jóqueis sobre os cavalos --o objetivo era capturar todos os movimentos feitos durante uma corrida. "Era muito importante que o camelo aceitasse o robô e, por isso, tivemos de fazê-lo muito parecido com um humano", disse Alexandre Colot, da K-Team.
O humanóide se mexe obedecendo aos comandos de um controle remoto que pode ficar a 800 m de distância. Para dar ordens dentro dessa área, um treinador segue o camelo com um veículo e diz --via controle remoto-- como o robô deve movimentar-se. A maneira como o robô se mexe controla, por sua vez, o animal.
Até outubro, quando terão início as competições no golfo Pérsico, a K-Team pretende ter 20 robôs prontos para corridas.
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