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13/05/2005
-
16h33
da Folha Online
Depois de filmar o primeiro episódio de "Star Wars", George Lucas gastou milhões de dólares para desenvolver um sistema completo de edição digital que tornaria as cenas futurísticas mais reais.
"Estávamos a dez anos na frente da realidade comercial", afirma Bob Doris, especialista em computação que trabalhou com Lucas no começo da saga que hoje tem fãs espalhados por todo o mundo.
O diretor, famoso pelas criações no cinema, também é conhecido por ter vendido, a preços baixos, muitas de suas inovações. Essas tecnologias, diz a agência de notícias Associated Press, apareceram em aparelhos de som, telefones celulares, equipamentos médicos e estúdios de filmagem nos anos seguintes.
Depois da estréia de "Guerra nas Estrelas: Uma Nova Esperança", em 1977, o diretor reuniu um grupo de profissionais de informática e pediu que desenvolvessem um sistema capaz de criar imagens em três dimensões. Surgiu aí um programa de edição que permitia o feito inédito de transferir filmes para discos --a tecnologia foi vendida para a Avid Technology.
Já Steve Jobs, diretor-executivo da Apple, pagou US$ 10 milhões pela estrutura que viria a se tornar a Pixar. Muitos consideram esse um dos piores negócios da história. Com o legado de Lucas, a Pixar desenvolveu o RenderMan, um software que revolucionou nos últimos anos a qualidade das animações.
Lucas, no entanto, não deve ser considerado louco por causa das vendas. Segundo a Associated Press, muitas das tecnologias eram tão avançadas para a época que havia pouco mercado para comercializá-las.
"Além disso, ele não era motivado pelo dinheiro", afirma Bob Doris, que trabalhou com o diretor. "Seu objetivo com todas aquelas invenções era fazer bons filmes", continua.
Com agências internacionais
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Erramos: Star Wars contribuiu para desenvolvimento de tecnologias
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Star Wars contribuiu para desenvolvimento de tecnologias
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Depois de filmar o primeiro episódio de "Star Wars", George Lucas gastou milhões de dólares para desenvolver um sistema completo de edição digital que tornaria as cenas futurísticas mais reais.
"Estávamos a dez anos na frente da realidade comercial", afirma Bob Doris, especialista em computação que trabalhou com Lucas no começo da saga que hoje tem fãs espalhados por todo o mundo.
O diretor, famoso pelas criações no cinema, também é conhecido por ter vendido, a preços baixos, muitas de suas inovações. Essas tecnologias, diz a agência de notícias Associated Press, apareceram em aparelhos de som, telefones celulares, equipamentos médicos e estúdios de filmagem nos anos seguintes.
Depois da estréia de "Guerra nas Estrelas: Uma Nova Esperança", em 1977, o diretor reuniu um grupo de profissionais de informática e pediu que desenvolvessem um sistema capaz de criar imagens em três dimensões. Surgiu aí um programa de edição que permitia o feito inédito de transferir filmes para discos --a tecnologia foi vendida para a Avid Technology.
Já Steve Jobs, diretor-executivo da Apple, pagou US$ 10 milhões pela estrutura que viria a se tornar a Pixar. Muitos consideram esse um dos piores negócios da história. Com o legado de Lucas, a Pixar desenvolveu o RenderMan, um software que revolucionou nos últimos anos a qualidade das animações.
Lucas, no entanto, não deve ser considerado louco por causa das vendas. Segundo a Associated Press, muitas das tecnologias eram tão avançadas para a época que havia pouco mercado para comercializá-las.
"Além disso, ele não era motivado pelo dinheiro", afirma Bob Doris, que trabalhou com o diretor. "Seu objetivo com todas aquelas invenções era fazer bons filmes", continua.
Com agências internacionais
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