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18/07/2005
-
11h34
da Folha Online
O crescimento do Google nos últimos anos --considerando as áreas de busca e e-mail, entre outras-- faz com que alguns especialistas alertem os internautas sobre a quantidade de informações em poder da empresa. Ela teria acesso, por exemplo, àquilo que os usuários lêem, por onde eles navegam e para quem escrevem.
"Há muitas informações pessoais em um único 'pacote'. O Google vem se tornando um dos maiores riscos para a privacidade na internet", afirma Chris Hoofnagle, membro do Electronic Privacy Information Center, órgão que trata da privacidade de informações em meios eletrônicos.
Os defensores da privacidade não acreditam que a companhia utilize esses dados de maneira indevida, mas afirmam que a organização pode ser alvo de pessoas mal-intencionadas.
Ao invadir os sistemas do Google ou contar com a ajuda de funcionários insatisfeitos seria possível realizar o roubo de identidade e se passar por outras pessoas usando, por exemplo, senhas e número de cartão de crédito.
"Nós ainda precisamos de boa tecnologia para coibir ações de hackers, assim como precisamos de leis que classifiquem esses piratas como criminosos", afirma Eric Goldman, professor de leis na internet da Marquette University. Para o especialista, o banco de dados do Google não está imune aos problemas do universo virtual.
Como a companhia tem baixos custos para armazenar informações, elas podem ser guardadas por muito tempo --a companhia não especifica quanto.
"Armazenamos as informações em nossos servidores durante o tempo em que ela é considerada útil", afirmou à Associated Press Nicole Wong, do conselho do Google. "Dessa forma podemos controlar, por exemplo, se os usuários obtêm sucesso em suas buscas, encontrando aquilo que procuram nos primeiros cinco, dez ou cem resultados."
Com agências internacionais
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O crescimento do Google nos últimos anos --considerando as áreas de busca e e-mail, entre outras-- faz com que alguns especialistas alertem os internautas sobre a quantidade de informações em poder da empresa. Ela teria acesso, por exemplo, àquilo que os usuários lêem, por onde eles navegam e para quem escrevem.
"Há muitas informações pessoais em um único 'pacote'. O Google vem se tornando um dos maiores riscos para a privacidade na internet", afirma Chris Hoofnagle, membro do Electronic Privacy Information Center, órgão que trata da privacidade de informações em meios eletrônicos.
Os defensores da privacidade não acreditam que a companhia utilize esses dados de maneira indevida, mas afirmam que a organização pode ser alvo de pessoas mal-intencionadas.
Ao invadir os sistemas do Google ou contar com a ajuda de funcionários insatisfeitos seria possível realizar o roubo de identidade e se passar por outras pessoas usando, por exemplo, senhas e número de cartão de crédito.
"Nós ainda precisamos de boa tecnologia para coibir ações de hackers, assim como precisamos de leis que classifiquem esses piratas como criminosos", afirma Eric Goldman, professor de leis na internet da Marquette University. Para o especialista, o banco de dados do Google não está imune aos problemas do universo virtual.
Como a companhia tem baixos custos para armazenar informações, elas podem ser guardadas por muito tempo --a companhia não especifica quanto.
"Armazenamos as informações em nossos servidores durante o tempo em que ela é considerada útil", afirmou à Associated Press Nicole Wong, do conselho do Google. "Dessa forma podemos controlar, por exemplo, se os usuários obtêm sucesso em suas buscas, encontrando aquilo que procuram nos primeiros cinco, dez ou cem resultados."
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