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28/07/2005
-
09h44
da Folha de S.Paulo
Uma nova modalidade de furto de laptops foi detectada recentemente pela polícia de São Paulo. Em vez da violência do assalto, alguns ladrões têm se aproveitado da distração de executivos durante convenções nos hotéis da área empresarial da zona sul.
"Já tivemos casos em vários hotéis. Um dos que não foram solucionados foi o furto de quatro notebooks durante o horário de almoço da palestra", contou Aldo Galiano Junior, delegado titular da 2ª Seccional Sul.
"Para chegarmos aos ladrões, as câmeras é que têm ajudado. Mas, no caso desse hotel, não foi possível identificar quem furtou."
No hotel --localizado em frente ao 96º Distrito Policial, na avenida Luís Carlos Berrini, zona sul--, algumas medidas de segurança foram tomadas. De acordo com uma funcionária, os seguranças passaram a permanecer nas salas onde acontecem as palestras durante o período de ausência dos executivos.
"Mesmo assim, não tem muito o que fazer. Colocamos câmeras, seguranças, mas os ladrões vêm de terno e gravata e podem se passar por um participante da convenção", disse.
De acordo com Galiano, as ocorrências aumentaram de 39 no bimestre maio/junho para 43 em julho. O número de roubos caiu, enquanto o de furtos subiu: foram 19 roubos e 20 furtos em maio/junho contra 11 roubos e 32 furtos em julho.
Esses dados se referem à área de cinco distritos policiais, na parte nobre da zona sul.
O delegado afirma que os roubos com armas acontecem geralmente nas grandes vias, como a marginal Pinheiros e as avenidas Luís Carlos Berrini, Santo Amaro e Morumbi. "A técnica que os ladrões usam é a de colocar um olheiro. Quando ele identifica um executivo com laptop, telefona para um motoqueiro informando a placa e a descrição do carro."
"Já o furto é mais fácil. Basta o ladrão identificar o aparelho e o executivo se descuidar, deixando o notebook no banco do carro ou à mostra num hotel", contou.
"O furto de laptops é mais rentável que o roubo. No roubo, tem que ter um olheiro e um ou dois motoqueiros com armas. Quem furta está sozinho." Galiano conta que, em média, os laptops roubados são revendidos por valores entre R$ 1.000 e R$ 1.500.
De acordo com Galiano, é na sexta-feira que acontecem 75% das ocorrências de roubo e furto de notebooks.
"É o dia em que o executivo pega o equipamento e leva para casa para trabalhar no final de semana. Nos outros dias ele costuma deixa o computador no armário, no cofre", explicou o delegado.
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"Já tivemos casos em vários hotéis. Um dos que não foram solucionados foi o furto de quatro notebooks durante o horário de almoço da palestra", contou Aldo Galiano Junior, delegado titular da 2ª Seccional Sul.
"Para chegarmos aos ladrões, as câmeras é que têm ajudado. Mas, no caso desse hotel, não foi possível identificar quem furtou."
No hotel --localizado em frente ao 96º Distrito Policial, na avenida Luís Carlos Berrini, zona sul--, algumas medidas de segurança foram tomadas. De acordo com uma funcionária, os seguranças passaram a permanecer nas salas onde acontecem as palestras durante o período de ausência dos executivos.
"Mesmo assim, não tem muito o que fazer. Colocamos câmeras, seguranças, mas os ladrões vêm de terno e gravata e podem se passar por um participante da convenção", disse.
De acordo com Galiano, as ocorrências aumentaram de 39 no bimestre maio/junho para 43 em julho. O número de roubos caiu, enquanto o de furtos subiu: foram 19 roubos e 20 furtos em maio/junho contra 11 roubos e 32 furtos em julho.
Esses dados se referem à área de cinco distritos policiais, na parte nobre da zona sul.
O delegado afirma que os roubos com armas acontecem geralmente nas grandes vias, como a marginal Pinheiros e as avenidas Luís Carlos Berrini, Santo Amaro e Morumbi. "A técnica que os ladrões usam é a de colocar um olheiro. Quando ele identifica um executivo com laptop, telefona para um motoqueiro informando a placa e a descrição do carro."
"Já o furto é mais fácil. Basta o ladrão identificar o aparelho e o executivo se descuidar, deixando o notebook no banco do carro ou à mostra num hotel", contou.
"O furto de laptops é mais rentável que o roubo. No roubo, tem que ter um olheiro e um ou dois motoqueiros com armas. Quem furta está sozinho." Galiano conta que, em média, os laptops roubados são revendidos por valores entre R$ 1.000 e R$ 1.500.
De acordo com Galiano, é na sexta-feira que acontecem 75% das ocorrências de roubo e furto de notebooks.
"É o dia em que o executivo pega o equipamento e leva para casa para trabalhar no final de semana. Nos outros dias ele costuma deixa o computador no armário, no cofre", explicou o delegado.
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