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15/08/2005
-
10h01
da EFE, em Londres
O Governo britânico procura impedir a atividade dos bancos de esperma pela internet, um negócio polêmico que até agora se manteve fora de qualquer regularização no Reino Unido.
Segundo as propostas a serem apresentadas pelo Executivo trabalhista na próxima semana, as empresas na internet deverão se submeter às mesmas normas e inspeções que as clínicas regulares de fecundação in vitro.
Desde seu surgimento, a comunidade médica advertiu dos riscos a que se expõem as mulheres que contratam os serviços de sites para engravidar.
Os especialistas afirmam que o esperma que se compra pela internet e se entrega em domicílio para inseminação artificial não é examinado com o mesmo rigor que em um centro homologado, o que eleva a probabilidade de estar infectado com vírus, como o HIV.
Além disso, em uma clínica, os doadores se submetem a uma "série de testes para minimizar o risco de transmitir doenças genéticas", segundo Allan Pacey, da Sociedade Britânica de Fertilidade. Tais diferenças "mostram que pela internet há perigos para a saúde dos bebês e das pacientes", acrescentou.
A venda on-line também inclui controvérsias legais, já que os compradores não estão protegidos da mesma forma. Enquanto um casal que vai a uma clínica regularizada passa a ser responsável legalmente pelo futuro bebê, no caso da internet não está claro se esse direito fica com o doador ou o receptor.
Cerca de cem clínicas estão regularizadas no Reino Unido como bancos de esperma, mas freqüentemente a demanda supera a oferta. "É natural", portanto, que os pacientes busquem outras alternativas, como a internet, "mas deveriam estar conscientes dos riscos que isso implica", segundo Pacey.
O Governo defenderá na terça-feira uma série de medidas reguladoras, destinadas também a atualizar a lei de Fertilização e Embriologia de 1990.
No entanto, a oposição política já manifestou suas ressalvas a respeito, como o deputado liberal-democrata Evan Harris, para quem regular os sites levaria as mulheres a buscar "outras formas menos apropriadas e mais perigosas", como o sexo com desconhecidos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre bancos de esperma
Governo britânico quer restringir compra de esperma pela internet
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O Governo britânico procura impedir a atividade dos bancos de esperma pela internet, um negócio polêmico que até agora se manteve fora de qualquer regularização no Reino Unido.
Segundo as propostas a serem apresentadas pelo Executivo trabalhista na próxima semana, as empresas na internet deverão se submeter às mesmas normas e inspeções que as clínicas regulares de fecundação in vitro.
Desde seu surgimento, a comunidade médica advertiu dos riscos a que se expõem as mulheres que contratam os serviços de sites para engravidar.
Os especialistas afirmam que o esperma que se compra pela internet e se entrega em domicílio para inseminação artificial não é examinado com o mesmo rigor que em um centro homologado, o que eleva a probabilidade de estar infectado com vírus, como o HIV.
Além disso, em uma clínica, os doadores se submetem a uma "série de testes para minimizar o risco de transmitir doenças genéticas", segundo Allan Pacey, da Sociedade Britânica de Fertilidade. Tais diferenças "mostram que pela internet há perigos para a saúde dos bebês e das pacientes", acrescentou.
A venda on-line também inclui controvérsias legais, já que os compradores não estão protegidos da mesma forma. Enquanto um casal que vai a uma clínica regularizada passa a ser responsável legalmente pelo futuro bebê, no caso da internet não está claro se esse direito fica com o doador ou o receptor.
Cerca de cem clínicas estão regularizadas no Reino Unido como bancos de esperma, mas freqüentemente a demanda supera a oferta. "É natural", portanto, que os pacientes busquem outras alternativas, como a internet, "mas deveriam estar conscientes dos riscos que isso implica", segundo Pacey.
O Governo defenderá na terça-feira uma série de medidas reguladoras, destinadas também a atualizar a lei de Fertilização e Embriologia de 1990.
No entanto, a oposição política já manifestou suas ressalvas a respeito, como o deputado liberal-democrata Evan Harris, para quem regular os sites levaria as mulheres a buscar "outras formas menos apropriadas e mais perigosas", como o sexo com desconhecidos.
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