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04/10/2005 - 11h19

Música on-line explode no mundo, mas engatinha no Brasil

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LUIZ FERNANDO VIANNA
THIAGO NEY
da Folha de S.Paulo

Os DVDs puxaram para cima as vendas de suporte físico de música e já ultrapassaram os CDs no comércio on-line.

São números ainda pequenos, mas que estão em curva crescente. Segundo os dados do anuário da ABPD, a internet é responsável por 5% do mercado de DVDs e 2% do de CDs, em 2004.

Já a quantidade de canções obtidas por meio de downloads ainda é extremamente pequena no país, a ponto de nem entrar na pesquisa. Além da concorrência dos sites gratuitos, de trocas de arquivos MP3, um dos fatores é a pouca oferta de sites legais existentes no Brasil, como o da gravadora Trama e o do Imusica (www.imusi ca.com.br).

É um contraste com o que acontece no mercado mundial. De acordo com dados da IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica), as vendas digitais aumentaram dez vezes em 2004, em relação a 2003, alcançando os 200 milhões de canções baixadas. Esses números são referentes a Estados Unidos, França, Reino Unido, Japão e Alemanha, os principais mercados on-line.

Nesses países, no primeiro semestre deste ano, as vendas de música digital chegaram a US$ 440 milhões, representando 6% do total da indústria fonográfica. "O boom da música digital cresce a uma velocidade estimulante para a indústria, para o varejo da internet e para os consumidores. Mais e mais pessoas estão se voltando para as maneiras lícitas de comércio de música na internet ou nos celulares", disse o presidente da IFPI, John Kennedy.

Ainda segundo a IFPI, há, para consumidores desses cinco países, cerca de 230 sites que oferecem a venda de canções, sendo 150 deles na Europa.

"Ainda não há monitoração no Brasil porque é um mercado que está começando agora. Nossa meta é, no relatório de 2005, já ter dados sobre downloads", disse Paulo Rosa, da ABPD. "Sentimos que [o mercado] está em crescimento, até porque já há um movimento por parte da indústria de lançar produtos simultaneamente ou até antes do lançamento nas lojas", como o que fez a Warner com Maria Rita e O Rappa, que colocou uma faixa de cada um à venda na rede antes de os CDs saírem."

Para João Marcello Bôscoli, da Trama, o mercado digital "tende a aumentar, mas lentamente. Principalmente se a Apple ou uma outra loja grande entrar no país".

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