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05/10/2005
-
14h20
da Folha Online
Oficiais do governo norte-americano estão tentando fechar uma empresa que, segundo eles, instala programas espiões no computador de internautas --a companhia não tem autorização para isso.
Em um processo, a FTC (Federal Trade Commission, nome em inglês para comissão federal de comércio) afirma que a Odysseus Marketing, do empresário Walter Rines, enganou diversos usuários. Ele prometia um software gratuito que escondia a identidade daqueles que trocam arquivos via redes P2P (Peer-to-Peer).
O anúncio era falso e o software continha um programa espião --o código, instalado secretamente, enviava informações sobre as vítimas à Odysseus Marketing. Este tipo de problema está se tornando cada vez mais freqüente e, por isso, os EUA pretendem reforçar as leis.
Segundo a FTC, a companhia teria usado um programa chamado Clientman, que torna os computadores mais lentos, bombardeia os usuários com pop-ups e os direciona a falsos sites de busca que mostram os clientes da Odysseus.
Além disso, afirma a comissão, era impossível remover o spyware. Rines teria se oferecido para remover o código, mas, além de não obter sucesso, ainda instalou mais softwares nas máquinas infectadas.
As acusações dizem que o empresário optou por práticas "fraudulentas e injustas", que violam as leis federais.
"O processo representa um grande passo, porque geralmente é difícil identificar aqueles que instalam spyware", afirma Ari Schwartz, diretor do Centro de Democracia e Tecnologia, um grupo que investiga o uso desse tipo de código malicioso.
Com agências internacionais
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Oficiais do governo norte-americano estão tentando fechar uma empresa que, segundo eles, instala programas espiões no computador de internautas --a companhia não tem autorização para isso.
Em um processo, a FTC (Federal Trade Commission, nome em inglês para comissão federal de comércio) afirma que a Odysseus Marketing, do empresário Walter Rines, enganou diversos usuários. Ele prometia um software gratuito que escondia a identidade daqueles que trocam arquivos via redes P2P (Peer-to-Peer).
O anúncio era falso e o software continha um programa espião --o código, instalado secretamente, enviava informações sobre as vítimas à Odysseus Marketing. Este tipo de problema está se tornando cada vez mais freqüente e, por isso, os EUA pretendem reforçar as leis.
Segundo a FTC, a companhia teria usado um programa chamado Clientman, que torna os computadores mais lentos, bombardeia os usuários com pop-ups e os direciona a falsos sites de busca que mostram os clientes da Odysseus.
Além disso, afirma a comissão, era impossível remover o spyware. Rines teria se oferecido para remover o código, mas, além de não obter sucesso, ainda instalou mais softwares nas máquinas infectadas.
As acusações dizem que o empresário optou por práticas "fraudulentas e injustas", que violam as leis federais.
"O processo representa um grande passo, porque geralmente é difícil identificar aqueles que instalam spyware", afirma Ari Schwartz, diretor do Centro de Democracia e Tecnologia, um grupo que investiga o uso desse tipo de código malicioso.
Com agências internacionais
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