Publicidade
Publicidade
11/10/2005
-
12h43
JULIANA CARPANEZ
da Folha Online
Com a crescente onda de ataques virtuais, os bancos brasileiros passaram a enviar para seus clientes, nos últimos meses, um cartão com chaves de segurança. As instituições esperam que esta novidade diminua os riscos de golpes on-line e, conseqüentemente, os prejuízos causados por piratas virtuais.
Para aumentar a segurança, cada cliente recebe um cartão exclusivo que será utilizado nas transações on-line --"não existem dois cartões iguais", diz um informativo do Bradesco. Ele apresenta uma série de números, sendo que cada um tem três dígitos correspondentes (esta equivalência varia de cliente para cliente).
O número 21, por exemplo, pode representar a "chave" 235 para um usuário e a combinação 679 para outro. Portanto, o internauta terá de consultar seu cartão quando quiser ver seu saldo na tela do micro ou realizar transferências bancárias pela web. Em algumas instituições, o uso desta proteção "extra" ainda é opcional.
"Os bancos se reuniram e criaram esta solução para dificultar a ação dos hackers. Como o site pede uma chave diferente a cada acesso virtual, somente aqueles que têm o cartão poderão fornecer os dados corretos", afirma Patrícia Ammirabile, responsável pelo Avert (centro de pesquisa antivírus da McAfee) na América Latina.
A estratégia deve diminuir o número de golpes em que piratas virtuais roubam informações financeiras da vítima e conseguem, assim, realizar transações indevidas pela internet. Sem acesso à chave requisitada pelo site, os golpistas devem encontrar um obstáculo nas suas operações.
Segundo a especialista, os usuários desta nova tecnologia podem ficar mais tranqüilos ao usar o internet banking. No entanto, eles devem sempre instalar antivírus e fazer as atualizações desses programas. "A partir do momento em que ele se conecta à internet, está vulnerável. Por isso, o internauta deve ter sempre muita cautela."
Procurados pela reportagem, os bancos Bradesco e Itaú não quiseram dar entrevista.
Leia mais
PF prende em flagrante piratas virtuais que desviaram R$ 1,6 mi
Som do teclado do computador revela informações digitadas
Golpes virtuais registrados no Brasil aumentam 1.313% em um ano
Hacker ataca conta de paróquia de São Paulo e desvia R$ 18,3 mil
Bancos criam chaves de segurança para evitar golpes virtuais
Publicidade
da Folha Online
Com a crescente onda de ataques virtuais, os bancos brasileiros passaram a enviar para seus clientes, nos últimos meses, um cartão com chaves de segurança. As instituições esperam que esta novidade diminua os riscos de golpes on-line e, conseqüentemente, os prejuízos causados por piratas virtuais.
Para aumentar a segurança, cada cliente recebe um cartão exclusivo que será utilizado nas transações on-line --"não existem dois cartões iguais", diz um informativo do Bradesco. Ele apresenta uma série de números, sendo que cada um tem três dígitos correspondentes (esta equivalência varia de cliente para cliente).
O número 21, por exemplo, pode representar a "chave" 235 para um usuário e a combinação 679 para outro. Portanto, o internauta terá de consultar seu cartão quando quiser ver seu saldo na tela do micro ou realizar transferências bancárias pela web. Em algumas instituições, o uso desta proteção "extra" ainda é opcional.
"Os bancos se reuniram e criaram esta solução para dificultar a ação dos hackers. Como o site pede uma chave diferente a cada acesso virtual, somente aqueles que têm o cartão poderão fornecer os dados corretos", afirma Patrícia Ammirabile, responsável pelo Avert (centro de pesquisa antivírus da McAfee) na América Latina.
A estratégia deve diminuir o número de golpes em que piratas virtuais roubam informações financeiras da vítima e conseguem, assim, realizar transações indevidas pela internet. Sem acesso à chave requisitada pelo site, os golpistas devem encontrar um obstáculo nas suas operações.
Segundo a especialista, os usuários desta nova tecnologia podem ficar mais tranqüilos ao usar o internet banking. No entanto, eles devem sempre instalar antivírus e fazer as atualizações desses programas. "A partir do momento em que ele se conecta à internet, está vulnerável. Por isso, o internauta deve ter sempre muita cautela."
Procurados pela reportagem, os bancos Bradesco e Itaú não quiseram dar entrevista.
Leia mais
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Novo acelerador de partículas brasileiro deve ficar pronto até 2018
- Robôs que fazem sexo ficam mais reais e até já respondem a carícias
- Maratona hacker da ONU premia app que conecta médico a pacientes do SUS
- Confira lista de feeds do site da Folha
- Facebook e Google colaboram para combater notícias falsas na França
+ Comentadas