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02/12/2005
-
11h23
da Folha Online
Os psicólogos e psiquiatras norte-americanos se preocupam cada vez mais com o vício na internet --eles estimam que entre 6% e 10% dos 189 milhões de internautas do país são dependentes da navegação virtual. O grupo de pessoas que sofrem com o problema já ganhou até nome: são os onlineaholics.
Segundo especialistas, o vício pode ser tão devastador quando o alcoolismo ou dependência de drogas.
Além disso, afirma o jornal "The New York Times", o uso compulsivo da internet está associado, muitas vezes, a outros tipos de dependência --diversos internautas passam horas on-line para fazer apostas ou acessar conteúdo pornográfico. Há também aqueles que se viciam em atividades mais cotidianas, como envio de mensagens eletrônicas e leitura de blogs.
Segundo a psicóloga Hilarie Cash, diretora do Serviços para Vício em Internet/Computadores, aqueles que abusam da navegação geralmente enfrentam outros problemas, como depressão e ansiedade. Em entrevista ao "NYT" ela afirmou que os onlineaholics encontram na web uma fuga da realidade "de acesso fácil e barato, desfrutando do anonimato".
O grupo que ela dirige tem uma lista com 15 sintomas para identificar o vício no universo virtual. Entre elas, mentir sobre quanto tempo passam on-line, ganho de peso, dores nas costas e ansiedade para usar o micro, além de abandono de hobbies e interações sociais.
Para tratar os onlineaholics, psiquiatras e psicólogos utilizam diversas técnicas --incluindo o programa de 12 passos, usado entre aqueles que apresentam dependência química.
O "NYT" também cita um programa de internação no Proctor Hospital, em Illinois, onde os viciados em internet fazem terapia em grupo com outros dependentes --como os de cocaína, por exemplo. Segundo profissionais do hospital, os sinais de abstinência dos onlineaholics são semelhantes àqueles apresentados por pessoas com vício em drogas e álcool: muito suor, ansiedade e paranóia.
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Segundo especialistas, o vício pode ser tão devastador quando o alcoolismo ou dependência de drogas.
Além disso, afirma o jornal "The New York Times", o uso compulsivo da internet está associado, muitas vezes, a outros tipos de dependência --diversos internautas passam horas on-line para fazer apostas ou acessar conteúdo pornográfico. Há também aqueles que se viciam em atividades mais cotidianas, como envio de mensagens eletrônicas e leitura de blogs.
Segundo a psicóloga Hilarie Cash, diretora do Serviços para Vício em Internet/Computadores, aqueles que abusam da navegação geralmente enfrentam outros problemas, como depressão e ansiedade. Em entrevista ao "NYT" ela afirmou que os onlineaholics encontram na web uma fuga da realidade "de acesso fácil e barato, desfrutando do anonimato".
O grupo que ela dirige tem uma lista com 15 sintomas para identificar o vício no universo virtual. Entre elas, mentir sobre quanto tempo passam on-line, ganho de peso, dores nas costas e ansiedade para usar o micro, além de abandono de hobbies e interações sociais.
Para tratar os onlineaholics, psiquiatras e psicólogos utilizam diversas técnicas --incluindo o programa de 12 passos, usado entre aqueles que apresentam dependência química.
O "NYT" também cita um programa de internação no Proctor Hospital, em Illinois, onde os viciados em internet fazem terapia em grupo com outros dependentes --como os de cocaína, por exemplo. Segundo profissionais do hospital, os sinais de abstinência dos onlineaholics são semelhantes àqueles apresentados por pessoas com vício em drogas e álcool: muito suor, ansiedade e paranóia.
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