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13/02/2006
-
17h03
da Folha Online
A atualização da ferramenta Google Desktop, liberada na semana passada, levantou polêmicas sobre a questão da privacidade dos usuários. A solução lançada no final de 2004 facilita a busca de diversos tipos de documentos arquivados em computadores.
Toda a discussão envolve a nova função Search Across Computers. Com ela, o internauta pode pesquisar arquivos salvos em diferentes PCs --para isso, os arquivos devem estar disponíveis nos servidores da empresa de buscas. Segundo a organização EFF (Electronic Frontier Foundation), que protege os direitos dos usuários da internet, esta alternativa facilita o acesso indevido a dados confidenciais.
"A EFF pede que os internautas não utilizem esta função, pois ela torna informações mais vulneráveis a requisições governamentais e também a piratas virtuais", diz um relatório da organização. Recentemente, o Google se recusou a cumprir uma intimação na qual a administração Bush pedia informações sobre as buscas feitas por milhões de pessoas.
Marissa Mayer, vice-presidente de produtos de buscas do Google, afirmou que a aceitação da novidade deve ser boa. "Esta ferramenta é muito útil, mas para usá-la é necessário abrir mão de parte de nossa privacidade. Para muitos de nós [do mercado de internet], esta troca faz sentido", afirmou, segundo a BBC.
Entre os arquivos que podem ser consultados remotamente pelos usuários do Google Desktop estão o histórico dos navegadores Internet Explorer, Firefox, Netscape e Mozilla, além de arquivos nos formatos Word, Excel, PowerPoint e PDF. A nova versão do programa só está disponível para usuários do Windows XP e Windows 2000.
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A atualização da ferramenta Google Desktop, liberada na semana passada, levantou polêmicas sobre a questão da privacidade dos usuários. A solução lançada no final de 2004 facilita a busca de diversos tipos de documentos arquivados em computadores.
Toda a discussão envolve a nova função Search Across Computers. Com ela, o internauta pode pesquisar arquivos salvos em diferentes PCs --para isso, os arquivos devem estar disponíveis nos servidores da empresa de buscas. Segundo a organização EFF (Electronic Frontier Foundation), que protege os direitos dos usuários da internet, esta alternativa facilita o acesso indevido a dados confidenciais.
"A EFF pede que os internautas não utilizem esta função, pois ela torna informações mais vulneráveis a requisições governamentais e também a piratas virtuais", diz um relatório da organização. Recentemente, o Google se recusou a cumprir uma intimação na qual a administração Bush pedia informações sobre as buscas feitas por milhões de pessoas.
Marissa Mayer, vice-presidente de produtos de buscas do Google, afirmou que a aceitação da novidade deve ser boa. "Esta ferramenta é muito útil, mas para usá-la é necessário abrir mão de parte de nossa privacidade. Para muitos de nós [do mercado de internet], esta troca faz sentido", afirmou, segundo a BBC.
Entre os arquivos que podem ser consultados remotamente pelos usuários do Google Desktop estão o histórico dos navegadores Internet Explorer, Firefox, Netscape e Mozilla, além de arquivos nos formatos Word, Excel, PowerPoint e PDF. A nova versão do programa só está disponível para usuários do Windows XP e Windows 2000.
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