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04/05/2006
-
17h16
da Folha Online
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos monitora mais de 5.000 sites de radicais islâmicos, segundo informações divulgadas por funcionários de um grupo de pesquisas deste departamento. Diariamente, eles selecionam de 25 a cem sites que mostram intensa atividade e concentram suas atenções nestas páginas.
As informações sobre este monitoramento foram divulgadas no Congresso norte-americano nesta quinta-feira, durante um evento sobre como os terroristas usam a internet.
O time de especialistas conta com 25 lingüistas que, juntos, conhecem todos os dialetos da língua árabe. Depois de analisar o conteúdo dos sites extremistas, eles fazem relatórios sobre os assuntos divulgados nestas páginas --principalmente quando há manifestações agressivas.
Em novembro do ano passado, por exemplo, o grupo identificou na internet críticas relacionadas à publicação de caricaturas do profeta Maomé. No início deste ano, estas manifestações ganharam força, resultando em diversos protestos e atentados contra embaixadas --principalmente da Dinamarca, já que um jornal deste país foi o primeiro a divulgar as imagens consideradas ofensivas.
Segundo oficiais do Pentágono, os sites tentam recrutar pessoas com idades entre sete e 25 anos para lutar por causas extremistas. "Já vimos, no entanto, anúncios que buscavam garotos menores de sete anos", afirmou o especialista em segurança Ron Roughhead, que colabora com o Pentágono.
A rede terrorista Al Qaeda usa a internet, por exemplo, para procurar especialistas em tecnologia. Além disso, os arquivos digitais funcionam como um difusor das idéias deste grupo. Recentemente, a Al Qaeda divulgou um vídeo digital editado para que o presidente George W. Bush repetisse a palavra "cruzada" diversas vezes em seu discurso. "Esta cruzada... cruzada... cruzada vai durar algum tempo", afirmava o líder norte-americano.
Com agências internacionais
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Defesa dos EUA monitora mais de 5.000 sites islâmicos
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O Departamento de Defesa dos Estados Unidos monitora mais de 5.000 sites de radicais islâmicos, segundo informações divulgadas por funcionários de um grupo de pesquisas deste departamento. Diariamente, eles selecionam de 25 a cem sites que mostram intensa atividade e concentram suas atenções nestas páginas.
As informações sobre este monitoramento foram divulgadas no Congresso norte-americano nesta quinta-feira, durante um evento sobre como os terroristas usam a internet.
O time de especialistas conta com 25 lingüistas que, juntos, conhecem todos os dialetos da língua árabe. Depois de analisar o conteúdo dos sites extremistas, eles fazem relatórios sobre os assuntos divulgados nestas páginas --principalmente quando há manifestações agressivas.
Em novembro do ano passado, por exemplo, o grupo identificou na internet críticas relacionadas à publicação de caricaturas do profeta Maomé. No início deste ano, estas manifestações ganharam força, resultando em diversos protestos e atentados contra embaixadas --principalmente da Dinamarca, já que um jornal deste país foi o primeiro a divulgar as imagens consideradas ofensivas.
Segundo oficiais do Pentágono, os sites tentam recrutar pessoas com idades entre sete e 25 anos para lutar por causas extremistas. "Já vimos, no entanto, anúncios que buscavam garotos menores de sete anos", afirmou o especialista em segurança Ron Roughhead, que colabora com o Pentágono.
A rede terrorista Al Qaeda usa a internet, por exemplo, para procurar especialistas em tecnologia. Além disso, os arquivos digitais funcionam como um difusor das idéias deste grupo. Recentemente, a Al Qaeda divulgou um vídeo digital editado para que o presidente George W. Bush repetisse a palavra "cruzada" diversas vezes em seu discurso. "Esta cruzada... cruzada... cruzada vai durar algum tempo", afirmava o líder norte-americano.
Com agências internacionais
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