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16/05/2006 - 21h42

Massacre da escola Columbine vira jogo virtual

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da Ansa, em Washington

O massacre da escola Columbine, no Estado americano do Colorado, em que dois jovens assassinaram colegas e professores, e que inspirou filmes como "Elefante", de Gus Van Sant, e "Tiros em Columbine", de Michael Moore, foi transformado em um jogo virtual e está sendo criticado pelos pais dos jovens mortos na tragédia.

"Super Columbine Massacre RPG" permite que internautas assumam as personagens Eric Harris e Dylan Klebold, dois colegas de classe que, em 20 de abril de 2000, mataram doze estudantes e um professor, feriram outras 20 pessoas e depois se suicidaram.

O massacre de Littleton, subúrbio de Denver (Colorado) revive virtualmente as ações dos dois jovens, com a possibilidade de utilizar armas de fogo e bombas para matar outros estudantes.

Na versão on-line, após os homicídios, os protagonistas morrem e vão para o inferno, onde continuam assassinando monstros e demônios.

Após a fase final do jogo, os dois adolescentes se encontram com o filósofo alemão Friedrich Nietzsche, um grande crítico da cultura ocidental, da religião e dos valores morais, que lhes entrega um exemplar de seu livro "Ecce Homo", uma de suas obras mais controversas.

O criador do jogo explicou que sua intenção é promover um verdadeiro diálogo sobre o tiroteio ocorrido há sete anos.

O programa, produzido artesanalmente e pouco inovador em relação à tecnologia, foi desenvolvido em aproximadamente 300 horas. Mais de 10 mil pessoas já fizeram o seu download.

Os pais dos estudantes da escola de Columbine protestaram. "É uma iniciativa equivocada", afirmou Joe Ketcher, pai de um aluno morto na biblioteca do colégio.

"Vivemos na cultura da morte", comentou Brian Rohrbough, pai de Dan, um jovem assassinado nos arredores da instituição de ensino.

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