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13/06/2006 - 10h56

Britânicos desenvolvem robô para buscar vida em Marte

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da France Presse, em Londres

Cientistas britânicos apresentaram o protótipo de um robô explorador criado para buscar sinais de vida em Marte. Segundo os especialistas envolvidos no projeto, este é o menor equipamento já projetado para a exploração do planeta vermelho.

AP Photo
O Bridget poderá coletar e analisar rochas e outras amostras recolhidas em Marte
O Bridget poderá coletar e analisar rochas e outras amostras recolhidas em Marte
O robô, apelidado de Bridget, conterá equipamentos de alta tecnologia capazes de coletar e analisar rochas e outras amostras recolhidas abaixo da superfície do planeta para determinar se existiu, existe ou poderá existir vida em Marte.

O "robô cientista autônomo", como é chamado formalmente, aguarda aprovação para atuar em missão da ESA (Agência Espacial Européia) ExoMars, estimada em US$ 910 milhões (cerca de R$ 2,26 bilhões), com lançamento previsto para 2011.

Mike Healy, um dos responsáveis pelo robô explorador, disse que a tecnologia se baseará naquela utilizada no Beagle 2, um robô que desapareceu após se separar da sonda Mars Express, da ESA, no fim de 2003.

"O Beagle era realmente avançado em comparação à maior parte do que a Nasa [agência espacial norte-americana] está desenvolvendo. Este será mais avançado", disse o cientista da empresa fabricante de satélites EADS Astrium.

Com dimensões de 3 metros X 1,8 metro e custo estimado em US$ 189 milhões (cerca de R$ 430 milhões), o robô também cobrirá uma área maior do que as sondas de exploração Spirit e Opportunity, da Nasa. As duas têm feito o reconhecimento de Marte desde o início de 2004.

"Talvez tenham coberto 10 km no total", disse Healy. "O Bridget fará isso entre quatro a seis meses, no máximo."

Além disso, um sensor inteligente foi projetado para evitar as supostas armadilhas que surpreenderam o Beagle 2, quando os cientistas eram incapazes de determinar onde pousou após a separação. A minúscula carga útil do Beagle 2 mostrava que ele não sustentava um equipamento de backup como este.

Os sensores permitirão que ajustes sejam feitos dependendo da atmosfera hostil de Marte, ativando pára-quedas ou airbags para permitir um pouso suave.

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