Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
02/10/2006 - 04h57

Piratas virtuais preferem atacar computadores domésticos

Publicidade

da France Presse, em Washington

Os piratas virtuais concentram seus ataques em computadores domésticos, mais vulneráveis do que os das empresas --que costumam reforçar suas defesas--, indicou o relatório semestral do grupo Symantec, especializado em segurança na internet.

Entre esses atos de espionagem, a maioria com objetivos financeiros, a técnica mais popular é a do "phishing" (também conhecido como "fishing") ----distribuição em massa de mensagens de e-mail que levam o internauta a sites aparentemente verdadeiros de instituições bancárias, por exemplo. O internauta se engana e acaba colocando seus dados nele, pensando que se trata de um e-mail de seu banco. De posse da senha do internauta, os piratas entram nas contas.

A Symantec registrou no primeiro semestre de 2006 157.477 diferentes mensagens de "phishing" (cada uma enviada para vários internautas), ou seja, 81% a mais do que no semestre anterior, a maior parte imitando instituições financeiras. Os "spams" (e-mails não solicitados) continuaram a invadir as caixas eletrônicas e representam 54% dos e-mails trocados, contra 50% no semestre anterior.

"Os piratas virtuais consideram os computadores domésticos como a parte frágil da cadeia de segurança", comentou Arthur Wong, vice-presidente senior do Symantec Security Response, em comunicado. Eles se esforçam cada vez mais para contaminar os computadores dos particulares e utilizá-los em rede para fins escusos.

A Symantec identificou 4,6 milhões de computadores infectados e utilizados em rede, dos quais 20% estavam baseados na China. Cerca de 6.110 ataques por recusa de serviço foram registrados durante o semestre, sendo que 54% visavam organizações americanas.

Globalmente, 37% dos ataques e 58% dos "spams" provêm dos Estados Unidos.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre crimes na internet
  • Leia o especial sobre crimes virtuais
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página