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03/11/2006
-
12h21
da France Presse, na Grécia
O primeiro Fórum Mundial sobre a Governança da Internet (FGI) terminou, nesta quinta-feira, sem nenhuma decisão concreta, mas, com sessões previstas para os próximos quatro anos. Desde o início, já estava previsto o caráter apenas consultivo das reuniões.
O fórum, de quatro dias, realizado em Vougliameni (um subúrbio de Atenas) reuniu mais de 1.200 delegados, representantes de mais de 90 estados, grandes empresas do setor internet e dezenas de associações.
"O objetivo do fórum não era chegar a um acordo, ou a uma conclusão, mas promover discussões. Há quatro anos, essas pessoas sequer teriam sentado na mesma mesa", destacou Markus Kummer, coordenador do grupo de trabalho da ONU sobre a governança da internet.
De acordo com a maior parte dos participantes, o FGI apresentou "um grande progresso" em relação às conferências anteriores.
A questão da dominação americana sobre a gestão técnica da web, que havia sido um dos maiores problemas nas negociações entre os governos na conferência de Túnis, ano passado, praticamente nem foi mencionada.
Principal foco
Os debates foram focados nas restrições do acesso à internet impostas por alguns países, como a China, que obtêm a ajuda de grandes companhias, como a Google e a Microsoft, as quais foram conclamadas a explicarem melhor sua posição.
"A pauta pareceu tão evidente e natural para os participantes que quase nos esquecemos de como foi difícil elaborá-la", declarou à France Presse Bertrand de la Chapelle, líder da delegação francesa.
Ano que vem, o fórum será realizado no Rio de Janeiro. Nos anos seguintes, a conferência acontecerá na Índia e no Egito. Lituânia e Azerbaijão são candidatos para recebê-lo em 2010.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o FGI
Fórum sobre governança na internet termina sem decisões concretas
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O primeiro Fórum Mundial sobre a Governança da Internet (FGI) terminou, nesta quinta-feira, sem nenhuma decisão concreta, mas, com sessões previstas para os próximos quatro anos. Desde o início, já estava previsto o caráter apenas consultivo das reuniões.
O fórum, de quatro dias, realizado em Vougliameni (um subúrbio de Atenas) reuniu mais de 1.200 delegados, representantes de mais de 90 estados, grandes empresas do setor internet e dezenas de associações.
"O objetivo do fórum não era chegar a um acordo, ou a uma conclusão, mas promover discussões. Há quatro anos, essas pessoas sequer teriam sentado na mesma mesa", destacou Markus Kummer, coordenador do grupo de trabalho da ONU sobre a governança da internet.
De acordo com a maior parte dos participantes, o FGI apresentou "um grande progresso" em relação às conferências anteriores.
A questão da dominação americana sobre a gestão técnica da web, que havia sido um dos maiores problemas nas negociações entre os governos na conferência de Túnis, ano passado, praticamente nem foi mencionada.
Principal foco
Os debates foram focados nas restrições do acesso à internet impostas por alguns países, como a China, que obtêm a ajuda de grandes companhias, como a Google e a Microsoft, as quais foram conclamadas a explicarem melhor sua posição.
"A pauta pareceu tão evidente e natural para os participantes que quase nos esquecemos de como foi difícil elaborá-la", declarou à France Presse Bertrand de la Chapelle, líder da delegação francesa.
Ano que vem, o fórum será realizado no Rio de Janeiro. Nos anos seguintes, a conferência acontecerá na Índia e no Egito. Lituânia e Azerbaijão são candidatos para recebê-lo em 2010.
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