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08/11/2006 - 10h30

Música é novo carro-chefe de portáteis

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da Folha de S.Paulo

A epidemia da imagem e do som acometeu de vez os telefones celulares. Às câmeras digitais, que invadiram e ampliaram as funções dos aparelhinhos, se uniu a função de tocador de canções.

O primeiro sintoma da febre musical foi o aumento da oferta de toques de campainha, que viraram polifônicos e, em seguida, se transformaram em trechos de canções no formato MP3, os truetones.

A venda de toques é sucesso unânime entre as operadoras, que firmam parcerias com gravadoras como Universal, Sony BMG e Warner para oferecer músicas que figuram em paradas de sucesso.

Segundo a Claro, esse tipo de conteúdo foi um dos responsáveis pelo crescimento de seus serviços de valor agregado. A operadora registrou, entre setembro de 2004 e outubro de 2005, 35 milhões de toques vendidos. No cardápio, há cerca de 7.000 hits em versões monofônicas (R$ 2,30 cada um), polifônicas (R$ 3,30 cada um) e em MP3 (até R$ 5,40 cada um).

Já a Tim organizou seus ringtones por categorias como crazytones, que trazem sons bem-humorados, e nametones, cujo toque é a reprodução do nome do usuário.

Clientes da Vivo pagam de R$ 2,90 a R$ 3,40 por toques monofônicos, e, por R$ 9, levam três campainhas polifônicas. A compra de toques musicais funciona por crédito; a unidade é vendida por R$ 2,80.

Tocador

Se, de um lado, as operadoras atacam com conteúdos, de outro, as fabricantes atacam com funções. Celulares com espaço interno e compatíveis com diferentes cartões de memória armazenam canções que são transferidas do computador por cabos USB e reproduzidas em fones de ouvido ou em alto-falantes embutidos.

Um exemplo são os modelos da Sony Ericsson que oferecem compatibilidade com cartões Memory Stick Duo de até 4 Gbytes. O W300 é um dos modelos mais econômicos da linha e sai por R$ 799 --o W810, por exemplo, custa R$ 1.399. Para dar uma idéia, o tocador Sony NW-E505 de mesma capacidade sai por R$ 399 --exatos R$ 1.000 a menos.

Já o Nokia N91 vem com 4 Gbytes de memória interna --capacidade que, segundo a fabricante, é suficiente para armazenar até 3.000 canções.
A transferência ocorre por USB ou por Bluetooth. Com câmera integrada de 2 Mpixels e editor de vídeo e de foto, o aparelho permite organizar playlists sem ter de recorrer ao computador. Seu preço, no entanto, é de R$ 2.500.

Opção mais em conta é oferecida pela Gradiente. O GF-970, que custa R$ 899, vem com cartão miniSD de 128 Mbytes. Ele se comunica com o computador por USB e tem câmera de 2 Mpixels, que também é filmadora.

Numa faixa de preço ainda inferior, a Benq Siemens oferece o E61 por R$ 599. Ele tem recurso de karaokê, pelo qual exibe, na tela, as letras das canções reproduzidas. Sua memória pode ser ampliada em até 1 Gbyte, por meio de um cartão. A bateria promete dar conta de dez horas de reprodução de som.

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