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11/11/2006
-
19h42
PAULO PEIXOTO
Da Agência Folha, em Belo Horizonte
O Centro de Pesquisas e Desenvolvimento do Google Inc. na América Latina foi inaugurado oficialmente ontem em Belo Horizonte, um ano e quatro meses após o criador de uma das ferramentas de busca mais premiadas do mundo adquirir a Akwan Technologies, criada por um grupo de professores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
Essa área de engenharia vem se desenvolvendo e atuando em comunicação diária com os demais centros do Google espalhados mundo afora desde julho do ano passado, mês em que a Akwan foi comprada. É o único setor de engenharia do Google na América Latina. A empresa possui um escritório comercial em São Paulo e vai abrir outro em Buenos Aires.
O centro de P&D do Google América Latina possui entre 25 e 30 engenheiros --apenas um deles estrangeiro, um canadense casado com uma brasileira. Todos os outros são engenheiros brasileiros, definidos pelo Google Inc. como pessoas de alta qualificação para desenvolvimento e aperfeiçoamento de softwares usados pela empresa.
O diretor é o professor licenciado da UFMG Berthier Ribeiro-Neto, ex-diretor da Akwan. Craig Nevill Manning, diretor-sênior de engenharia do Google em Nova York, disse que a empresa encontrou na Akwan o talento que o Google procura para aperfeiçoar e desenvolver programas de busca. "Encontramos aqui excelência em uma área crucial, que é a recuperação de informação."
O carioca Luiz André Barroso, um dos quatro engenheiros com "distinção" do corpo técnico do Google Inc., lotado no centro de engenharia de Mountain View, na Califórnia, disse que a unidade da América Latina trabalha de forma integrada com os demais centros porque o Google é uma empresa global.
Segundo ele, um aspecto que "não é o principal, mas é importante", é a empresa ter um centro com pessoas integradas à cultura brasileira, já que "o Google é focado no usuário".
O principal motivo de haver um centro no Brasil é a qualificação dos engenheiros no país, disse Ribeiro-Neto, que tem doutorado nos EUA. Ele disse que o centro de P&D da América Latina está aberto a contratações de engenheiros com alta qualificação. A intenção é dobrar em um ano o número de engenheiros do local.
"A engenharia do Google tem uma missão: encontrar os engenheiros qualificados onde eles estiverem. Vou contratar tantos quantos eu encontrar."
Barroso disse haver dificuldades para contratar gente com alta especialização, mesmo nos EUA. "Queremos os melhores do mundo. A engenharia precisa crescer o tanto que a gente der conta. O que limita é a falta de qualificação", disse ele.
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Da Agência Folha, em Belo Horizonte
O Centro de Pesquisas e Desenvolvimento do Google Inc. na América Latina foi inaugurado oficialmente ontem em Belo Horizonte, um ano e quatro meses após o criador de uma das ferramentas de busca mais premiadas do mundo adquirir a Akwan Technologies, criada por um grupo de professores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
Essa área de engenharia vem se desenvolvendo e atuando em comunicação diária com os demais centros do Google espalhados mundo afora desde julho do ano passado, mês em que a Akwan foi comprada. É o único setor de engenharia do Google na América Latina. A empresa possui um escritório comercial em São Paulo e vai abrir outro em Buenos Aires.
O centro de P&D do Google América Latina possui entre 25 e 30 engenheiros --apenas um deles estrangeiro, um canadense casado com uma brasileira. Todos os outros são engenheiros brasileiros, definidos pelo Google Inc. como pessoas de alta qualificação para desenvolvimento e aperfeiçoamento de softwares usados pela empresa.
O diretor é o professor licenciado da UFMG Berthier Ribeiro-Neto, ex-diretor da Akwan. Craig Nevill Manning, diretor-sênior de engenharia do Google em Nova York, disse que a empresa encontrou na Akwan o talento que o Google procura para aperfeiçoar e desenvolver programas de busca. "Encontramos aqui excelência em uma área crucial, que é a recuperação de informação."
O carioca Luiz André Barroso, um dos quatro engenheiros com "distinção" do corpo técnico do Google Inc., lotado no centro de engenharia de Mountain View, na Califórnia, disse que a unidade da América Latina trabalha de forma integrada com os demais centros porque o Google é uma empresa global.
Segundo ele, um aspecto que "não é o principal, mas é importante", é a empresa ter um centro com pessoas integradas à cultura brasileira, já que "o Google é focado no usuário".
O principal motivo de haver um centro no Brasil é a qualificação dos engenheiros no país, disse Ribeiro-Neto, que tem doutorado nos EUA. Ele disse que o centro de P&D da América Latina está aberto a contratações de engenheiros com alta qualificação. A intenção é dobrar em um ano o número de engenheiros do local.
"A engenharia do Google tem uma missão: encontrar os engenheiros qualificados onde eles estiverem. Vou contratar tantos quantos eu encontrar."
Barroso disse haver dificuldades para contratar gente com alta especialização, mesmo nos EUA. "Queremos os melhores do mundo. A engenharia precisa crescer o tanto que a gente der conta. O que limita é a falta de qualificação", disse ele.
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