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29/11/2006
-
11h03
da Folha Online
com Reuters, em Toronto
Pesquisadores universitários canadenses desenvolveram um software permitindo que internautas evitem firewalls usados por governos para restringir o acesso de suas populações à web.
A pesquisa possibilita a liberdade de acesso em países que, há muito, vêm tentando controlar a maneira pela qual seus habitantes usam a internet.
O programa Psiphon --desenvolvido por especialistas em computação da Universidade de Toronto-- permite que um internauta de um país, onde não há restrições de acesso, em contato com alguém localizado em um outro país, cujo governo censure o conteúdo da web, crie uma conta em nome deste último. Isso permitiria que esta pessoa navegasse pela rede sem restrições.
"Ajudamos as comunidades a exercitar seus direitos humanos sob esse regime de governança", disse Ron Deibert, diretor do Citizen Lab, da Universidade de Toronto, que estuda a interação entre direitos humanos, tecnologia e segurança.
Ele admitiu que o Pshiphon --liberado para download gratuito na sexta-feira-- pode se tornar um incômodo para governos que já monitoram o que as pessoas lêem, assistem, ouvem e postam na internet. "O software causará conflito com os valores de alguns governos, mas há normas legais concorrentes em jogo", disse.
Grupos de defesa dos direitos humanos e outros críticos acusaram países como China, Vietnã, Arábia Saudita, Síria, Irã e Egito de reprimir o uso livre da internet ao bloquear sites operados por grupos de oposição. Alguns países também censuram grupos de defesa de direitos humanos, serviços noticiosos e organizações de homossexuais.
"Existe um certo equívoco mundial quanto à idéia de que a internet nos libertará", disse Minky Worden, diretora de mídia da Human Rights Watch. "Dezenas de milhares de pessoas são empregadas pelo governo e pelos órgãos de segurança da China para implementar um sistema de censura político sobre o uso da internet no país."
O Psiphon estará disponível para download em psiphon.civisec.org.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre firewalls
Especialistas do Canadá encontram meio de contornar firewalls
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com Reuters, em Toronto
Pesquisadores universitários canadenses desenvolveram um software permitindo que internautas evitem firewalls usados por governos para restringir o acesso de suas populações à web.
A pesquisa possibilita a liberdade de acesso em países que, há muito, vêm tentando controlar a maneira pela qual seus habitantes usam a internet.
O programa Psiphon --desenvolvido por especialistas em computação da Universidade de Toronto-- permite que um internauta de um país, onde não há restrições de acesso, em contato com alguém localizado em um outro país, cujo governo censure o conteúdo da web, crie uma conta em nome deste último. Isso permitiria que esta pessoa navegasse pela rede sem restrições.
"Ajudamos as comunidades a exercitar seus direitos humanos sob esse regime de governança", disse Ron Deibert, diretor do Citizen Lab, da Universidade de Toronto, que estuda a interação entre direitos humanos, tecnologia e segurança.
Ele admitiu que o Pshiphon --liberado para download gratuito na sexta-feira-- pode se tornar um incômodo para governos que já monitoram o que as pessoas lêem, assistem, ouvem e postam na internet. "O software causará conflito com os valores de alguns governos, mas há normas legais concorrentes em jogo", disse.
Grupos de defesa dos direitos humanos e outros críticos acusaram países como China, Vietnã, Arábia Saudita, Síria, Irã e Egito de reprimir o uso livre da internet ao bloquear sites operados por grupos de oposição. Alguns países também censuram grupos de defesa de direitos humanos, serviços noticiosos e organizações de homossexuais.
"Existe um certo equívoco mundial quanto à idéia de que a internet nos libertará", disse Minky Worden, diretora de mídia da Human Rights Watch. "Dezenas de milhares de pessoas são empregadas pelo governo e pelos órgãos de segurança da China para implementar um sistema de censura político sobre o uso da internet no país."
O Psiphon estará disponível para download em psiphon.civisec.org.
Especial
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