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05/12/2006
-
09h46
da Folha Online
com Reuters, em Nova York
O setor de comunicação sem fio tem depositado suas esperanças no crescimento dos serviços de vídeo, mas executivos da mídia afirmam descartar retornos financeiros significativos em menos de um ano com as atuais promessas de vídeos em celulares.
As operadoras de telefonia sem fio vem promovendo todo tipo de serviço aos celulares --de navegação pela web, jogos, a música e vídeos. Com a queda nas tarifas de telefonia móvel, o objetivo das empresas é ampliar receita atraindo consumidores para o uso de celulares em outras funções, além das chamadas de voz.
Ainda que as operadoras estejam investindo bilhões de dólares na ampliação das redes, executivos que participaram da Reuters Media Summit, em Nova York, na semana passada, demonstraram pouco entusiasmo com as perspectivas da telefonia sem fio no curto prazo.
"A essa altura, a receita que as empresas vêm auferindo com esse tipo de programa representa uma pequena parcela dos negócios", disse Susan Lyne, presidente-executiva da Martha Stewart Living Omnimedia.
"Talvez, dentro de uma década, as coisas sejam diferentes", disse Lyne, que realizou alguns testes com serviços para celulares mas, por enquanto, direciona a maior parcela das atividades de novas mídias de sua empresa ao reforço das atividades na internet.
Jessica Reif Cohen, analista de mídia do Merrill Lynch, disse que operadoras de cabos e as empresas de mídia, como a Comcast e a Time Warner, vem se preparando para o momento em que os consumidores desejarem operar em seus celulares o mesmo tipo de programas que utilizam em casa, em seus computadores.
A especialista considera, porém, que serviços como o vídeos para aparelhos móveis podem demorar anos a influenciar os resultados financeiros do setor de mídia.
Os serviços sem fio "simplesmente não aparecem" [nos resultados]. São pouco significativos agora, creio que a história começará mais ou menos dentro de cinco anos", estimou Cohen.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre vídeo em celulares
Executivos estimam demora de lucros em vídeos para celulares
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com Reuters, em Nova York
O setor de comunicação sem fio tem depositado suas esperanças no crescimento dos serviços de vídeo, mas executivos da mídia afirmam descartar retornos financeiros significativos em menos de um ano com as atuais promessas de vídeos em celulares.
As operadoras de telefonia sem fio vem promovendo todo tipo de serviço aos celulares --de navegação pela web, jogos, a música e vídeos. Com a queda nas tarifas de telefonia móvel, o objetivo das empresas é ampliar receita atraindo consumidores para o uso de celulares em outras funções, além das chamadas de voz.
Ainda que as operadoras estejam investindo bilhões de dólares na ampliação das redes, executivos que participaram da Reuters Media Summit, em Nova York, na semana passada, demonstraram pouco entusiasmo com as perspectivas da telefonia sem fio no curto prazo.
"A essa altura, a receita que as empresas vêm auferindo com esse tipo de programa representa uma pequena parcela dos negócios", disse Susan Lyne, presidente-executiva da Martha Stewart Living Omnimedia.
"Talvez, dentro de uma década, as coisas sejam diferentes", disse Lyne, que realizou alguns testes com serviços para celulares mas, por enquanto, direciona a maior parcela das atividades de novas mídias de sua empresa ao reforço das atividades na internet.
Jessica Reif Cohen, analista de mídia do Merrill Lynch, disse que operadoras de cabos e as empresas de mídia, como a Comcast e a Time Warner, vem se preparando para o momento em que os consumidores desejarem operar em seus celulares o mesmo tipo de programas que utilizam em casa, em seus computadores.
A especialista considera, porém, que serviços como o vídeos para aparelhos móveis podem demorar anos a influenciar os resultados financeiros do setor de mídia.
Os serviços sem fio "simplesmente não aparecem" [nos resultados]. São pouco significativos agora, creio que a história começará mais ou menos dentro de cinco anos", estimou Cohen.
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