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06/12/2006 - 11h08

Cai diferença de preços entre micros de mesa e notebooks

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JULIANO BARRETO
da Folha de S.Paulo

Intervalo da novela das oito: mais de 2,5 milhões de televisores estão ligados. O garoto-propaganda começa a anunciar as ofertas da sua rede de lojas. Entre geladeiras e jogos de cozinha, aparecem notebooks com preços tentadores. Um produto que há pouco tempo era restrito a executivos pegou carona na popularização dos PCs de mesa e hoje disputa com eles a preferência do público, com preços na faixa dos R$ 2.000.

O micro portátil parece ser o sonho de consumo da vez, mas, apesar da sedução trazida pela mobilidade, escolher entre um notebook e um PC não é fácil. Com o valor gasto na compra de um laptop básico, é possível levar para casa um desktop com maior poder de processamento e expansibilidade.

Promoções aparentemente vantajosas de computadores podem se transformar em "micos" em poucos meses. O novo Windows, que estréia em janeiro próximo, exigirá mais potência dos PCs, e muitos modelos com vida útil relativamente curta continuam a ser vendidos como se fossem novidades.

Somado a isso, celulares de terceira geração, videogames e toca-DVDs com função de gravador são opções para confundir a cabeça do consumidor.

Pesquisar é o primeiro passo para escolher o modelo e a plataforma certos. Fabricantes famosas e desconhecidas têm ofertas parecidas --nem sempre o mais caro é o melhor.

Quem já tem um computador em casa pode usar um notebook barato como complemento e se sentir satisfeito. Usar um portátil básico, com preço inferior a R$ 3.000, para todas as atividades do cotidiano, é menos recomendável.

Na faixa de preço que vai de R$ 3.000 a R$ 5.000, há modelos de mesa e portáteis com funções equivalentes, que podem atender às necessidades de boa parte dos usuários.

No mundo dos PCs, porém, os modelos com esse valor podem ser considerados supermáquinas. "Quando você compra um desktop, ele vem com potência de sobra. Um disco rígido de 200 Gbytes é um exagero hoje, mas, nos próximos anos, certamente será útil", explica o autor de livros técnicos Laércio Vasconcelos.

O consultor de informática Abel Alves faz ressalvas sobre a compra dos notebooks, destacando as facilidades da mobilidade e também citando aspectos negativos. "Os laptops têm a expansão mais cara e limitações nas placas de vídeo e nos discos rígidos", diz.

Tudo depende, porém, do modelo escolhido. "Os portáteis modernos já estão preparados para substituir o micro de mesa com vantagens", diz José Antonio Ramalho, colunista da Folha e autor de livros sobre informática.

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