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21/01/2007
-
11h34
da Ansa, em Sydney
Um novo instrumento na internet ajudará os médicos nos hospitais a determinar se sua carga de trabalho os expõe a níveis perigosos de cansaço. A Australian Medical Association (AMA) criou uma ferramenta para avaliar o risco da fadiga (clique aqui para conferir --é preciso se registrar).
O programa permite aos médicos registrar suas horas de trabalho, recreação e sono no período de uma semana e calcula depois os níveis de risco. A página considera que os médicos têm risco baixo se trabalham menos de 50 horas por semana, risco significativo se trabalham entre 50 e 70 horas e estão expostos a um alto nível de risco se trabalham mais de 70 horas.
Uma pesquisa nacional conduzida pela AMA no ano passado indica que dois terços dos médicos nos hospitais estão nas zonas de risco significativo ou alto. Dos médicos na categoria de alto risco, 24% trabalham cerca de 80 horas por semana e 81% deles têm apenas um dia de folga por semana.
O presidente da AMA, Mukesh Haikerwal, ressaltou que muitos médicos trabalham por um número "inaceitável" de horas, em certos casos até 119 horas por semana, com períodos ininterruptos de trabalho de até 39 horas.
"Infelizmente, a exaustão continua a ser aceita como parte da rotina da vida de um médico de hospital", disse Haikerwal. Pesquisas indicam que os níveis excessivos de cansaço têm um impacto sobre o tempo de reação, atenção e raciocínio, pondo em risco a segurança dos pacientes. O efeito é parecido ao do álcool.
O site se propõe também a ajudar a lidar melhor com condições de trabalho e aumentar a segurança dos pacientes. "A ferramenta permite aos médicos, especialmente aos mais jovens, o poder de negociar com a direção do hospital para obter turnos melhores, de modo que o tratamento dos pacientes não seja posto em risco pelo cansaço, causado muitas vezes por turnos excessivamente longos", acrescentou Haikerwal.
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Austrália põe na web ferramenta que mede cansaço de médicos
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Um novo instrumento na internet ajudará os médicos nos hospitais a determinar se sua carga de trabalho os expõe a níveis perigosos de cansaço. A Australian Medical Association (AMA) criou uma ferramenta para avaliar o risco da fadiga (clique aqui para conferir --é preciso se registrar).
O programa permite aos médicos registrar suas horas de trabalho, recreação e sono no período de uma semana e calcula depois os níveis de risco. A página considera que os médicos têm risco baixo se trabalham menos de 50 horas por semana, risco significativo se trabalham entre 50 e 70 horas e estão expostos a um alto nível de risco se trabalham mais de 70 horas.
Uma pesquisa nacional conduzida pela AMA no ano passado indica que dois terços dos médicos nos hospitais estão nas zonas de risco significativo ou alto. Dos médicos na categoria de alto risco, 24% trabalham cerca de 80 horas por semana e 81% deles têm apenas um dia de folga por semana.
O presidente da AMA, Mukesh Haikerwal, ressaltou que muitos médicos trabalham por um número "inaceitável" de horas, em certos casos até 119 horas por semana, com períodos ininterruptos de trabalho de até 39 horas.
"Infelizmente, a exaustão continua a ser aceita como parte da rotina da vida de um médico de hospital", disse Haikerwal. Pesquisas indicam que os níveis excessivos de cansaço têm um impacto sobre o tempo de reação, atenção e raciocínio, pondo em risco a segurança dos pacientes. O efeito é parecido ao do álcool.
O site se propõe também a ajudar a lidar melhor com condições de trabalho e aumentar a segurança dos pacientes. "A ferramenta permite aos médicos, especialmente aos mais jovens, o poder de negociar com a direção do hospital para obter turnos melhores, de modo que o tratamento dos pacientes não seja posto em risco pelo cansaço, causado muitas vezes por turnos excessivamente longos", acrescentou Haikerwal.
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