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23/01/2007
-
16h18
ADRIANA MATTOS
da Folha de S.Paulo
O consumidor será afetado diretamente, e de forma rápida, por uma das medidas do governo, presente no pacote anunciado ontem. Trata-se da ampliação na isenção do PIS e da Cofins sobre os desktops e laptops que custam até R$ 4.000.
Até então, o benefício era aplicado apenas para os equipamentos vendidos por R$ 2.500, no caso dos computadores de mesa, e de até R$ 3.000 nos notebooks. Haverá nova queda de preço nos produtos já no primeiro trimestre do ano, e ela deve favorecer o consumo da classe média --principal mercado dos produtos de informática mais sofisticados.
Pelos cálculos, a redução nas etiquetas deve ser de até 15%, apurou a Folha. A medida foi incluída no pacote a pedido da indústria do setor, que buscava desde o ano passado ampliar a produção e a venda de equipamentos de maior valor agregado. A decisão deverá ser regulamentada em decreto presidencial. A extensão do benefício vai gerar renúncia fiscal de R$ 200 milhões em 2007.
"A ampliação do crédito no varejo e os ganhos de escala já deveriam provocar uma queda nos preços neste ano. Essa decisão anunciada hoje [ontem] vai ser um novo impulso nesse sentido e deverá ser um propulsor para uma migração de consumidores para produtos com faixas de preços mais elevadas", conta Reinaldo Sakis, analista sênior da IDC Brasil.
Segundo Hugo Valério, diretor da área de informática da Abinee, a associação do setor eletrônico, apenas com o benefício de PIS/Cofins já há uma queda automática de quase 10% nos preços --a isenção dos impostos atinge 9,25%. Se incluir nessa conta uma eventual redução na margem da indústria ou do varejo, para elevar o volume e ganhar na quantidade, a queda pode chegar a 15%.
"Houve forte redução no mercado informal nos últimos anos. Em 2004, 73% da venda era de produtos sem pagamento de impostos. Essa taxa caiu para 46% no ano passado porque o consumidor aproveitou a queda no preço", conta Valério. Em 2006, o setor de informática cresceu 30% no país.
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da Folha de S.Paulo
O consumidor será afetado diretamente, e de forma rápida, por uma das medidas do governo, presente no pacote anunciado ontem. Trata-se da ampliação na isenção do PIS e da Cofins sobre os desktops e laptops que custam até R$ 4.000.
Até então, o benefício era aplicado apenas para os equipamentos vendidos por R$ 2.500, no caso dos computadores de mesa, e de até R$ 3.000 nos notebooks. Haverá nova queda de preço nos produtos já no primeiro trimestre do ano, e ela deve favorecer o consumo da classe média --principal mercado dos produtos de informática mais sofisticados.
Pelos cálculos, a redução nas etiquetas deve ser de até 15%, apurou a Folha. A medida foi incluída no pacote a pedido da indústria do setor, que buscava desde o ano passado ampliar a produção e a venda de equipamentos de maior valor agregado. A decisão deverá ser regulamentada em decreto presidencial. A extensão do benefício vai gerar renúncia fiscal de R$ 200 milhões em 2007.
"A ampliação do crédito no varejo e os ganhos de escala já deveriam provocar uma queda nos preços neste ano. Essa decisão anunciada hoje [ontem] vai ser um novo impulso nesse sentido e deverá ser um propulsor para uma migração de consumidores para produtos com faixas de preços mais elevadas", conta Reinaldo Sakis, analista sênior da IDC Brasil.
Segundo Hugo Valério, diretor da área de informática da Abinee, a associação do setor eletrônico, apenas com o benefício de PIS/Cofins já há uma queda automática de quase 10% nos preços --a isenção dos impostos atinge 9,25%. Se incluir nessa conta uma eventual redução na margem da indústria ou do varejo, para elevar o volume e ganhar na quantidade, a queda pode chegar a 15%.
"Houve forte redução no mercado informal nos últimos anos. Em 2004, 73% da venda era de produtos sem pagamento de impostos. Essa taxa caiu para 46% no ano passado porque o consumidor aproveitou a queda no preço", conta Valério. Em 2006, o setor de informática cresceu 30% no país.
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