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26/01/2007 - 11h49

Museu do Holocausto abre site para iranianos

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da Efe, em Jerusalém

O Museu do Holocausto (www.yadvashem.org), que lembra os 6 milhões de judeus exterminados na Europa e no norte da África pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, abriu um site para iranianos.

A informação em idioma farsi foi organizada em 20 capítulos e de forma cronológica, desde a chegada de Adolf Hitler ao poder na Alemanha, em 1933, até os processos de Nuremberg por crimes de guerra contra militares e líderes do Terceiro Reich.

A decisão do museu israelense, informou seu porta-voz, visa a contradizer aqueles que negam o Holocausto, massacre no qual também foi exterminado meio milhão de ciganos europeus.

A inauguração do novo serviço de informação coincide com o Dia Internacional do Holocausto ("Shoah"), adotado no ano passado pelo ex-secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan.

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, promoveu em dezembro um simpósio com a participação de historiadores que negam ou diminuem a magnitude do genocídio, alegando que se trata de "propaganda sionista", "um mito" para justificar a fundação do Estado israelense, em 1948, "às custas dos palestinos".

Antes do simpósio, Ahmadinejad já havia declarado que o Estado israelense deveria "ser riscado do mapa". O diretor do Museu, Avner Shalev , disse à imprensa que o portal do Yad Vashem é visitado anualmente por cerca de 20.000 pessoas do mundo muçulmano, inclusive do Irã.

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