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28/01/2007 - 09h53

China libera acesso a sites de Taiwan

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da Efe, em Pequim

Depois de anos de bloqueios a praticamente todos os sites de Taiwan, a China liberou o acesso a algumas páginas na internet. As autoridades de Taiwan, por meio do Conselho de Assuntos da China, confirmaram o desbloqueio de algumas páginas, entre elas as dos jornais "China Times" e "United Daily News", editados na "ilha rebelde".

De Pequim, a agência Efe pôde acessar a edição eletrônica do "United", mas não conseguiu ter acesso ao site do "China Times". Também é possível, ao menos por enquanto, entrar nas páginas do Escritório de Informação do Governo taiwanês (www.gio.gov.tw) e na página sobre o comércio na ilha (www.taiwantrade.com.tw), entre outras.

Liu Te-shun, porta-voz do Conselho de Assuntos da China, comemorou o aparente relaxamento da censura no regime e pediu que a medida seja ampliada e "beneficie todos os internautas do país".

O desbloqueio parece ter sido aplicado apenas na cidade de Pequim e na província de Cantão (sul), mas não na costa leste chinesa, onde vivem as maiores comunidades de taiwaneses (principalmente empresários).

Aproximação

Segundo o jornal independente "South China Morning Post", de Hong Kong, pode ser uma tentativa de aproximação da China com Taiwan --as relações entre os dois são tensas há 58 anos-- e de conseguir que Taipé volte a permitir que jornalistas do regime chinês trabalhem na ilha.

Em 2005, devido às tensões causadas pela aprovação por parte da China da "Lei Anti-Secessão", Taipé expulsou os jornalistas chineses da agência estatal "Xinhua" e do jornal oficial "Diário do Povo".

Uma delegação da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), que sempre fez duras críticas ao regime de Pequim, viajou esta semana à China para debater com as autoridades chinesas uma maior abertura dos meios de comunicação e da internet.

Neste ano entram em vigor novas normas que facilitam o trabalho dos jornalistas estrangeiros no país, como por exemplo, o fim da obrigação de solicitar uma autorização para o governo antes de entrevistar um cidadão chinês.

Enquanto alguns sites como o Wikipédia, a página da "BBC" e da Anistia Internacional permanecem bloqueadas, outras já podem ser acessadas, como, entre outras, os blogs do servidor Blogspot.

A China tem a segunda maior comunidade de internautas do mundo (137 milhões), que cresce a tal ritmo que em questão de dois ou três anos será a maior do planeta.

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