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05/02/2007 - 12h25

YouTube é nova arma nas campanhas eleitorais americanas

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da Efe, em San Francisco

Um vídeo no qual Hillary Clinton desafina ao cantar o hino nacional mostra o poder dos novos meios, não apenas para atrair eleitores, mas também para perdê-los.

Apesar de ser um fato irrelevante, o vídeo está sendo usado por republicanos para disseminar a situação que a ex-primeira-dama protagonizou recentemente, no Iowa.

A rede de televisão "MSNBC" usou um microfone para captar a voz da candidata, no lançamento da sua campanha eleitoral, e mostrar que esta não leva muito jeito para a cantoria.

O vídeo já foi visto mais de um milhão de vezes graças ao YouTube, que ultimamente se transformou em um interessante arquivo, para onde vão todos os tipos de registros.

Trata-se, no entanto, da mesma ferramenta que os "presidenciáveis" usaram com ardor no lançamento desta campanha eleitoral.

A senadora Clinton escolheu a rede para divulgar um vídeo no qual comunicava a seus seguidores seus planos presidenciais, e dois dias depois iniciou uma série de chats pela internet com os eleitores, para debater os assuntos que mais os preocupam.

Barack Obama, que é uma estrela no mundo da internet, fez a mesma coisa quatro dias antes, quando havia anunciado o lançamento da sua candidatura democrata em um vídeo emitido na rede.

John Edwards se mostra tão cômodo com as novas tecnologias que a revista "Business Week" o chamou, em artigo recente, de "candidato eletrônico".

Mas até este "candidato eletrônico" enfrentou percalços tecnológicos, na forma de um vídeo, igualmente disponível no YouTube, no qual Edwards "briga" com seus cabelos durante alguns minutos.

A questão é até que ponto estas pequenas polemicas distrairão os eleitores dos assuntos de realmente relevantes. "A candidatura da senadora Clinton não se baseia em sua capacidade para acompanhar uma melodia", disse Howard Wolfson, um dos conselheiros de Hillary.

Isso é evidente, mas também o são as dificuldades para controlar as imagens que os candidatos apresentam para os eleitores, em uma era na qual tudo é suscetível não apenas de registro, mas de acabar nas mãos dos milhões de seres humanos que integram o universo da internet.

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