Publicidade
Publicidade
05/05/2007
-
10h24
PAULA LEITE
da Folha de S.Paulo
Por mais que a facilidade de usar a internet no celular tenha aumentado nos últimos anos, com a chegada de redes de velocidade maior e melhorias no software dos telefones, o usuário ainda encontra muitos problemas.
Quem está acostumado com a banda larga em casa ou no trabalho precisa se preparar para velocidades muito menores no celular.
Sites considerados "normais" na internet de hoje, com fotos e menus, demoram muito para carregar no celular, mesmo com uma conexão mais rápida (GPRS ou Edge, no caso dos celulares GSM; 2G ou 3G, no caso dos CDMA), e ficam bagunçados.
A bagunça acontece porque geralmente os menus laterais entram primeiro, em uma lista, enquanto o conteúdo em si fica para baixo. Como a tela é pequena, é preciso descer várias vezes para se chegar ao que se procura.
Por isso, é melhor sempre usar os sites feitos especialmente para os celulares; muitos portais e páginas conhecidas têm essas versões.
A Wikipédia, por exemplo, tem versões para celulares, como a Wapedia.mobi.
Interface
Outro problema que o usuário da internet no celular enfrenta é a falta de padronização entre os diversos aparelhos e marcas.
Funções semelhantes têm nomes diversos, e as configurações apresentam excesso de nomes técnicos, que dificultam a ação do usuário.
No celular Nokia 6111, por exemplo, o usuário que tentar mudar as configurações de acesso à internet encontrará opções como Configurações de pacote de dados e Editar ponto de acesso, muito difíceis de entender para o usuário leigo.
Até celulares com uma mesma tecnologia, como o Java, a tratam de modo distinto. No telefone Motorola V186, por exemplo, há algumas opções de configurações do Java; no Nokia 6111, não há.
Enquanto no modelo da Nokia os aplicativos baixados da internet e instalados no telefone ficam na pasta Aplicativos, no da Motorola eles ficam dentro da pasta Jogos.
A falta de uniformidade entre os modelos de celulares, principalmente os mais básicos, não dá sinais de melhorar.
No mundo dos smartphones, porém, já há três padrões mais comuns nos aparelhos: o sistema operacional Symbian, de um consórcio que reúne Nokia, Sony Ericsson e outras; o Windows Mobile, da Microsoft, e o Blackberry, da Research in Motion.
A padronização tem a vantagem de, quando o usuário trocar seu aparelho por um mais moderno, as funções continuarem semelhantes, o que não acontece com os celulares comuns.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre celulares
Internet de bolso ainda é lenta e problemática
Publicidade
da Folha de S.Paulo
Por mais que a facilidade de usar a internet no celular tenha aumentado nos últimos anos, com a chegada de redes de velocidade maior e melhorias no software dos telefones, o usuário ainda encontra muitos problemas.
Quem está acostumado com a banda larga em casa ou no trabalho precisa se preparar para velocidades muito menores no celular.
Sites considerados "normais" na internet de hoje, com fotos e menus, demoram muito para carregar no celular, mesmo com uma conexão mais rápida (GPRS ou Edge, no caso dos celulares GSM; 2G ou 3G, no caso dos CDMA), e ficam bagunçados.
A bagunça acontece porque geralmente os menus laterais entram primeiro, em uma lista, enquanto o conteúdo em si fica para baixo. Como a tela é pequena, é preciso descer várias vezes para se chegar ao que se procura.
Por isso, é melhor sempre usar os sites feitos especialmente para os celulares; muitos portais e páginas conhecidas têm essas versões.
A Wikipédia, por exemplo, tem versões para celulares, como a Wapedia.mobi.
Interface
Outro problema que o usuário da internet no celular enfrenta é a falta de padronização entre os diversos aparelhos e marcas.
Funções semelhantes têm nomes diversos, e as configurações apresentam excesso de nomes técnicos, que dificultam a ação do usuário.
No celular Nokia 6111, por exemplo, o usuário que tentar mudar as configurações de acesso à internet encontrará opções como Configurações de pacote de dados e Editar ponto de acesso, muito difíceis de entender para o usuário leigo.
Até celulares com uma mesma tecnologia, como o Java, a tratam de modo distinto. No telefone Motorola V186, por exemplo, há algumas opções de configurações do Java; no Nokia 6111, não há.
Enquanto no modelo da Nokia os aplicativos baixados da internet e instalados no telefone ficam na pasta Aplicativos, no da Motorola eles ficam dentro da pasta Jogos.
A falta de uniformidade entre os modelos de celulares, principalmente os mais básicos, não dá sinais de melhorar.
No mundo dos smartphones, porém, já há três padrões mais comuns nos aparelhos: o sistema operacional Symbian, de um consórcio que reúne Nokia, Sony Ericsson e outras; o Windows Mobile, da Microsoft, e o Blackberry, da Research in Motion.
A padronização tem a vantagem de, quando o usuário trocar seu aparelho por um mais moderno, as funções continuarem semelhantes, o que não acontece com os celulares comuns.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Novo acelerador de partículas brasileiro deve ficar pronto até 2018
- Robôs que fazem sexo ficam mais reais e até já respondem a carícias
- Maratona hacker da ONU premia app que conecta médico a pacientes do SUS
- Confira lista de feeds do site da Folha
- Facebook e Google colaboram para combater notícias falsas na França
+ Comentadas