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28/06/2000
-
13h27
da Reuters, em Berlim
A ministra da Justiça da Alemanha, Herta Daeubler-Gmelin, defendeu a criação de regras mundiais contra o discurso em prol do ódio na Internet e apelou para que as empresas adotem regulamentação interna para combater o racismo e a xenofobia.
"O que é proibido no mundo real, também deve ser proibido no mundo virtual", afirmou a ministra na terça-feira (27), durante conferência em Berlim sobre o tema.
"Dado o caráter global da Internet, nosso objetivo é atingir um consenso global e concordar com um grau mínimo de regulamentação internacional."
Abraham Cooper, reitor-associado do Simon Wiesenthal Center, de Los Angeles, afirmou que a explosão dos sites extremistas nos Estados Unidos prova a necessidade de uma iniciativa.
"Em 1995, havia um site desse tipo na Internet. Hoje, são mais de 2.000", afirmou. "Há dúzias de sites que ensinam as pessoas a fazer bombas."
Na Alemanha, o número de homepages de extrema direita atualmente é de 330 neste ano, ou dez vezes mais do que há quatro anos, afirmaram observadores da segurança interna.
A ministra afirmou que a Alemanha é especialmente cautelosa sobre o abuso na Internet devido à história nazista do país, mas disse que todos precisam estar atentos.
Segundo Daeubler-Gmelin, enquanto a regulamentação internacional ainda deve estar distante, é possível tomar medidas mais concretas, em áreas como a pornografia infantil.
Leia também:
Presidente da Alemanha exige combate ao racismo na Internet
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Alemanha defende regulamentação contra sites de ódio
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A ministra da Justiça da Alemanha, Herta Daeubler-Gmelin, defendeu a criação de regras mundiais contra o discurso em prol do ódio na Internet e apelou para que as empresas adotem regulamentação interna para combater o racismo e a xenofobia.
"O que é proibido no mundo real, também deve ser proibido no mundo virtual", afirmou a ministra na terça-feira (27), durante conferência em Berlim sobre o tema.
"Dado o caráter global da Internet, nosso objetivo é atingir um consenso global e concordar com um grau mínimo de regulamentação internacional."
Abraham Cooper, reitor-associado do Simon Wiesenthal Center, de Los Angeles, afirmou que a explosão dos sites extremistas nos Estados Unidos prova a necessidade de uma iniciativa.
"Em 1995, havia um site desse tipo na Internet. Hoje, são mais de 2.000", afirmou. "Há dúzias de sites que ensinam as pessoas a fazer bombas."
Na Alemanha, o número de homepages de extrema direita atualmente é de 330 neste ano, ou dez vezes mais do que há quatro anos, afirmaram observadores da segurança interna.
A ministra afirmou que a Alemanha é especialmente cautelosa sobre o abuso na Internet devido à história nazista do país, mas disse que todos precisam estar atentos.
Segundo Daeubler-Gmelin, enquanto a regulamentação internacional ainda deve estar distante, é possível tomar medidas mais concretas, em áreas como a pornografia infantil.
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