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29/11/2000 - 04h38

Áudio e vídeo dão mais vida ao bate-papo

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da Folha de S.Paulo

Esqueça a chatice de conversar pela Internet somente com palavras escritas e emoticons. O grande barato das comunicações interpessoais neste final de século é bater papo com uma ou mais pessoas com imagens e sons, ou seja, o videopapo, que pode ser realizado com o auxílio de alguns programas disponíveis na rede.

O mais popular deles é o "NetMeeting", da Microsoft, que atualmente está na versão 3.01. Se você não tiver esse programa instalado, pode baixá-lo de www.microsoft.com/netmeeting.

Ele reúne usuários em listas -de acordo com o servidor que eles estiverem utilizando. E esses videonautas escolhem, na lista, com quem desejam conversar.

Além do "NetMeeting", existem outras opções de software para conversar em vídeo em outras pessoas, a maior parte delas gratuitas, como o "ICUII" (lê-se "I see you too", eu também te vejo) e o "iVisit", que funcionam de maneira semelhante, mas não têm tantos usuários quanto o programa da Microsoft.

Também é possível conversar em vídeo sem um programa específico, utilizando o próprio navegador e apenas visitando um site como o www.cuseemeworld.com. Neste caso, é preciso apenas baixar um plug-in.

Os adeptos do videopapo são praticamente unânimes: vale a pena utilizar o sistema, ainda que imagens e sons não cheguem com perfeição -reflexo das limitações das conexões convencionais por linha telefônica.

Assim como em outras formas de bate-papo, você pode conhecer pessoas de todo o mundo ou manter contato com amigos que estão longe, com a vantagem de ver suas reações imediatamente.

Esse é o caso da brasileira Irene, 38, que está no Japão há dez anos e começou a utilizar o videopapo há dois anos, por indicação de parentes e amigos.

Irene passou por bons momentos com o videopapo. "Durante todo esse tempo, o momento de maior realização foi quando encontrei, por acaso, um amigo que não via há anos", diz.

Mas não só com conhecidos que Irene conversa em áudio e vídeo. Com o "NetMeeting", ela fez novas amizades, como o brasiliense Julio Cézar Paiva, com quem conversa regularmente.

Como qualquer outra forma de bate-papo pela Internet, o videopapo pode se tornar um vício. Julio Cézar, na época em que conheceu Irene, falava com outras pessoas pela rede até sete horas por dia, o que não acontece atualmente. "Parei de usar tanto", afirma. "Agora, só de vez em quando."

Mesmo internautas que não possuem câmera e placa de som para enviar suas imagens e vozes podem entrar na festa do bate-papo multimídia.

Os programas utilizados no videopapo permitem a comunicação por escrito e o recebimento das imagens e sons dos outros usuários.

Se utilizarem o "NetMeeting", os navegantes com muitos ou poucos recursos também podem compartilhar arquivos, programas e até uma lousa digital.
 

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