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04/07/2000 - 11h24

Napster acusa indústria de tentar reprimir sua tecnologia

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da Reuters, em Los Angeles

A Napster acusou na segunda-feira (3) a Recording Industry Association of America (Riaa), associação que representa grandes gravadoras dos EUA, de tentar impedir o desenvolvimento de sua tecnologia de troca de músicas em benefício de seus negócios globais avaliados em US$ 39 bilhões.

Um processo encaminhado pela Riaa junto à Justiça dos EUA, tenta fechar as portas da Napster, cujo software de mesmo nome permite que usuários troquem MP3s (músicas digitalizadas comprimidas para serem transmitidas pela Internet) entre si.

"Está claro que a Riaa vê a Napster como uma ameaça não porque irá interferir no volume de vendas de CDs, mas porque irá reduzir seu controle sobre os números das vendas", disse o advogado da empresa, David Boies, em defesa encaminhada na segunda-feira.

"É o tipo de tecnologia que pode ameaçar o controle econômico da associação, baseado no controle da tecnologia existente, e a Riaa está tentando alcançar muito rapidamente a Napster para fechá-la até que ela possa dominar a nova tecnologia", disse Boies, que também cuida do caso antitruste movido contra a Microsoft pelo governo dos EUA.

A Riaa representa as gravadoras Universal Music, BMG, Sony Music e Warner Music Group e processa a Napster desde dezembro.

No coração da disputa está se a Napster ajuda ou prejudica as vendas de CDs.

A advogado da Riaa, Cary Sherman, respondendo à defesa de Boies, diz que a associação tem parcerias com companhias de tecnologia legais.

"Napster nunca procurou licenças para suas atividades. Eles estão engajados com a pirataria em massa", disse Sherman.

Uma audiência está marcada para 26 de julho em um tribunal de San Francisco.

A Napster continua alegando que é um provedor de acesso à Internet e não pode ser responsável pelos atos de seus usuários. Além disso a companhia continua insistindo que a troca não comercial de músicas não é ilegal.

A Riaa, por sua vez, diz que a empresa não pode ficar escondendo-se atrás dos seus usuários.

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