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Provedor dos EUA barra acesso a sites chineses de direitos humanos
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da Efe, em Pequim
O provedor de internet americano Go Daddy retirou o acesso a dez sites de direitos humanos chineses sem aviso prévio, denunciou hoje a organização Repórteres Sem Fronteiras em comunicado.
Segundo a RSF, no dia 17 deste mês o Go Daddy avisou a dez de seus clientes chineses que os serviços seriam suspensos temporariamente devido a uma falha no sistema e que precisavam de senhas para resolver o problema.
No entanto, os dez sites, que incluem o da organização ChinaPen.org e o do ativista Huang Qi, foram suspensos no mesmo dia.
"A situação da liberdade de expressão na rede na China já é muito difícil, por isso as empresas estrangeiras devem agir com a maior transparência possível", afirma a RSF no comunicado.
A organização diz que tentou entrar em contato com o Go Daddy, mas não obteve nenhuma explicação. "Não se pode descartar a possibilidade de que o governo chinês esteja pressionando provedores de internet a censurar páginas na China. O silêncio do Go Daddy deixa muita margem a dúvidas", acrescenta a organização.
A empresa americana não deu nenhuma explicação após a suspensão do acesso e disse a seus clientes que começaria um processo de reativação dos serviços que poderia demorar vários dias.
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