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19/12/2000
-
16h21
das agências internacionais
O Departamento de Defesa da Constituição da Baixa Saxônia acusou o Napster de incentivar a divulgação de ideologia de extrema direita na Internet e pediu que a Bertelsmann, empresa que mantém uma aliança com a Napster, impeça a troca de músicas neonazistas pelo serviço.
"A Napster é um desafio singular, porque com ela todos têm acesso a música skinhead e nazista, com seu incitamento ao ódio e conteúdo anti-semita", disse Ruediger Hesse, porta-voz do Estado da Baixa Saxônia, à televisão alemã.
Dada a dificuldade de determinar a origem da música trocada pela Internet, os provedores de serviço on line têm a responsabilidade de prevenir o abuso em suas plataformas, disse Hesse. "Apelo ao senso de responsabilidade da Bertelsmann. Eles devem cuidar do seu conteúdo", disse.
Andreas Schmidt, diretor de comércio eletrônico da Bertelsmann, condenou o uso da plataforma para troca de música nazista, mas disse que a companhia não tem como impedir isso. "A música na rede Napster não fica arquivada em um computador central, mas nos computadores de mais de 40 milhões de usuários."
O porta-voz da Bertelsmann, Frank Sarfeld, disse que os usuários que trocam música nazista estavam quebrando as regras da Napster, e poderiam ser excluídos do serviço, abrindo um caminho de cooperação com as autoridades. Mas isso iria depender de uma identificação do usuário.
"Naturalmente isso é uma situação insatisfatória. Mas o princípio básico da Internet é o de que todos os usuários podem ser anônimos", disse.
Alemanha pede que Napster retire músicas neonazistas do serviço
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O Departamento de Defesa da Constituição da Baixa Saxônia acusou o Napster de incentivar a divulgação de ideologia de extrema direita na Internet e pediu que a Bertelsmann, empresa que mantém uma aliança com a Napster, impeça a troca de músicas neonazistas pelo serviço.
"A Napster é um desafio singular, porque com ela todos têm acesso a música skinhead e nazista, com seu incitamento ao ódio e conteúdo anti-semita", disse Ruediger Hesse, porta-voz do Estado da Baixa Saxônia, à televisão alemã.
Dada a dificuldade de determinar a origem da música trocada pela Internet, os provedores de serviço on line têm a responsabilidade de prevenir o abuso em suas plataformas, disse Hesse. "Apelo ao senso de responsabilidade da Bertelsmann. Eles devem cuidar do seu conteúdo", disse.
Andreas Schmidt, diretor de comércio eletrônico da Bertelsmann, condenou o uso da plataforma para troca de música nazista, mas disse que a companhia não tem como impedir isso. "A música na rede Napster não fica arquivada em um computador central, mas nos computadores de mais de 40 milhões de usuários."
O porta-voz da Bertelsmann, Frank Sarfeld, disse que os usuários que trocam música nazista estavam quebrando as regras da Napster, e poderiam ser excluídos do serviço, abrindo um caminho de cooperação com as autoridades. Mas isso iria depender de uma identificação do usuário.
"Naturalmente isso é uma situação insatisfatória. Mas o princípio básico da Internet é o de que todos os usuários podem ser anônimos", disse.
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